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Presidente da Federação Alemã nega 'Caixa 2' para sediar Copa de 2006

Por Estadão Conteúdo

17/10/2015 - 13:52 h | Atualizada em 19/11/2021 - 7:04

A Federação Alemã de Futebol (DFB) negou veementemente, neste sábado, que tenha comprado votos para vencer a eleição para sediar a Copa do Mundo de 2006. A denúncia foi revelada pela revista local Der Spiegel, na sexta-feira. De acordo com a publicação, um 'Caixa 2' foi criado pelo comitê de candidatura com dinheiro da Adidas para distribuir dinheiro aos executivos da Fifa.

"Eu posso negar isso categoricamente. Posso assegurar que, em relação à candidatura vitoriosa para a Copa do Mundo de 2006, não existiu 'Caixa 2' na DFB, no comitê de candidatura ou, depois, no comitê organizador", assegurou o presidente da entidade, Wolfgang Niersbach, em entrevista publicada no site da DFB. De acordo com ele, a Alemanha ganhou aquela eleição, por um voto, porque era a melhor candidata.

Para Niersbach, que à época fazia parte do comitê, a Der Spiegel não apresentou nenhuma prova para a sua denúncia. Por isso, indicou que a DFB pretende acionar a Justiça para cobrar a revista.

A suspeita é de que uma conta paralela com cerca de US$ 10 milhões foi estabelecida e alimentada por Robert Louis-Dreyfus, ex-CEO da Adidas. Os recursos teriam sido usados para comprar quatro votos da Ásia, entre os 24 eleitores da Fifa. Em 2000, a eleição terminou com 12 votos para a Alemanha, contra 11 para a África do Sul. Na ocasião, a abstenção do cartola da Nova Zelândia, Charles Dempsey, criou uma ampla polêmica, já que garantiu a vitória dos europeus.

Segundo a revista, tanto Franz Beckenbauer, presidente da candidatura, e Wolfgang Niersbach conheciam o esquema. O cartola que hoje dirige o futebol tetracampeão declarou há poucos meses que não saberia dizer se, em 2000, a Alemanha teria tido votos suficientes para ter levado a Copa.

A suspeita apareceu quando 6,7 milhões de euros foram transferidos para uma conta da Fifa em Genebra, antes de seguir para a conta do empresário Robert Louis-Dreyfus. Oficialmente, os recursos iriam para "eventos culturais". Mas essas atividades foram canceladas, sem explicações.

Na Fifa, a entidade garante que seu Comitê de Auditoria já avalia as denúncias. Uma das pessoas que teria recebido dinheiro seria Chung Mong-Joon, o coreano acionista da Hyundai e que tentava se apresentar para as eleições presidenciais da Fifa. Ele, porém, foi punido com seis anos de suspensão do futebol na semana passada. Aos jornalistas alemães, Chung se recusou a comentar o assunto.

Segundo a DFB, uma auditoria já foi realizada e não encontrou irregularidades com a vitória da Alemanha para sediar o evento. "Não existem evidências de que os votos foram obtidos de forma ilegal", disse a entidade em um comunicado na sexta.

Mas a própria DFB admitiu que sabe da suspeita sobre os 6,7 milhões de euros, dinheiro que entrou nas contas da Fifa em abril de 2005. "Esse pagamento não tem qualquer relação com o voto da Copa, que ocorreu cinco anos antes", disse.

Os alemães também admitem que o valor sob suspeita pode "não ter sido usado para a finalidade que deveria ter tido". A entidade chega a apontar que está examinando os pagamento e considerando eventualmente pedir o dinheiro de volta.

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