CPI DAS PIRÂMIDES FINANCEIRAS
Ronaldinho Gaúcho nega envolvimento com empresa investigada
Ex-jogador se defendeu de acusações
No depoimento mais aguardado da CPI das Pirâmides Financeiras, o ex-jogador de futebol, Ronaldinho Gaúcho, compareceu à reunião na manhã desta quinta-feira, 31, e negou envolvimento com a empresa 18K, suspeita de golpes com criptomoedas.
"Nunca foi autorizado que a empresa 18k utilizasse meu nome e a minha imagem. Nunca foi autorizado que a 18k utilizasse meu apelido na razão social da empresa. O Ministério Público e a Polícia Civil que investigam os sócios da 18k Ronaldinho e Comércio, fui ouvido na condição de testemunha. Sou vítima", disse o ex-craque da seleção brasileira. O ex-atleta é apontado pela comissão como fundador e sócio-proprietário da 18K
Ronaldinho também negou ter sido intimado a comparecer na CPI, após ausência nos dois primeiros depoimentos e ter sido determinada sua condução coercitiva.
Em 2020, Ronaldinho se tornou réu em uma ação coletiva, que pede R$ 300 milhões em prejuízos aos investidores.
"Eu, mais do que ninguém, quero que tudo isso seja solucionado. É o meu nome que tá sendo queimado, é o meu nome que tá sendo falado", afirmou Ronaldinho.
Ele compareceu à CPI acompanhado do advogado e do irmão, Roberto Assis, que também atua como empresário do ex-jogador, que, inclusive, foi ouvido na última semana.
"Não é verdade que sou fundador e sócio-proprietário da empresa. Eu nunca fui sócio da empresa. Os sócios utilizaram indevidamente o meu nome para criar a razão social dessa empresa. Inclusive eu já fui ouvido pelo MPSP e pela PCRJ, na condição de testemunha. Eu jamais autorizei a utilização do meu nome e imagem pela", continuou Ronaldinho.
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