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Santos terá 5 candidatos em eleição para presidência

Sanches Filho | Estadão Conteúdo

Por Sanches Filho | Estadão Conteúdo

13/11/2014 - 18:38 h | Atualizada em 19/11/2021 - 6:32

O Santos terá cinco candidatos a presidente nas eleições de 6 de dezembro, com votação na Vila Belmiro e na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF) em São Paulo. Até esta quinta-feira tinham sido registradas as chapas de José Carlos Peres, Nabil Khaznadar e Orlando Rollo. Nesta sexta, às 17h, termina o prazo para a inscrição das duas últimas, de Modesto Roma Júnior e Fernando Silva.

O número recorde de candidatos deixa o quadro sucessório indefinido e mostra que o Santos está politicamente dividido, além de atravessar grave crise financeira, com uma dívida estimada em aproximadamente R$ 400 milhões e atraso no pagamento de jogadores, funcionários e fornecedores, o que exige um aporte imediato de R$ 40 milhões.

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Nabil, que encabeça a chapa 2 (pela ordem de inscrição), 'Avança, Santos', tem o apoio do atual presidente Odílio Rodrigues Filho e dos poucos remanescentes da administração de Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. Já Peres, da chapa 1, 'Santos Vivo', diz que não tem ligação com nenhum grupo, mas priva da amizade dos dois mais importantes cartolas do futebol brasileiro, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. O candidato pertenceu ao grupo do ex-presidente Marcelo Teixeira, mas mudou de lado no dia em que Luis Alvaro foi eleito.

Modesto Roma Júnior concorre à presidência pela chapa 'Santos Gigante', que reúne fiéis seguidores do ex-presidente Marcelo Teixeira; Fernando Silva, do 'Mar Branco', conta com o suporte do ex-presidente Luis Alvaro; enquanto Orlando Rollo, da 'Pense Novo Santos', é o candidato das organizadas e se coligou com o Movimento Resgate Santista.

O que os cinco candidatos têm em comum é a certeza de que o Santos é viável, apesar do baixo comparecimento de torcedores do clube aos estádios, da dificuldade para voltar a ter patrocinador master da camisa e da bola de neve em que se transformou a dívida.

Os discursos dos candidatos chegam a lembrar os do então 'revolucionário' Luis Alvaro em 2009 ao prometer uma gestão transparente, com apoio de importantes empresários e executivos do mundo financeiro, além de um projetos inovador e arrojado para o marketing e de modernização da Vila Belmiro.

Uma das promessas de Nabil para saldar os compromissos de curto prazo, se for eleito, é antecipar a cota de televisão de 2016. "Todos os clubes já anteciparam, menos o Santos", disse. Empresário do ramo da moda e importador de roupas de marcas internacionais, amigo da família de Neymar (inclusive ajudou na abertura da loja do jogador no Gonzaga, em Santos), ele promete foco total no futebol com a criação de uma comissão de notáveis para acompanhar o dia-a-dia da comissão técnica e dos jogadores e projeta enorme crescimento no quadro associativo do clube, nos moldes do Benfica, de Portugal, clube que tem 350 mil sócios.

A meta mais ousada é de Peres, de demolição do estádio Urbano Caldeira e a construção de uma moderna arena, com garagem subterrânea no espaço ampliado pelas desapropriações, pela Prefeitura de Santos, dos imóveis do entorno da Vila Belmiro, "em contrapartida pelo muito que o clube faz por Santos", reivindica.

O fortalecimento do futebol é ponto principal da plataforma de Rollo, que também pretende 'rever' a Vila Belmiro, com melhorias e a demolição dos camarotes térreos para permitir 'a volta do alambrado', para que o time sinta mais de perto apoio do torcedor e o adversário seja mais pressionado.

Entre as propostas de Fernando Silva, a que chama mais a atenção é a de parceria com um banco comercial, que assumiria e equacionaria a dívida do Santos. Consultor remunerado para o futebol no primeiro mandato de Laor, Silva, como Nabil e Peres, também é candidato 'da capital' e não vê necessidade de dedicação exclusiva ao clube se for eleito. A sua ideia é fazer com que o Santos use mais a subsede da capital, por entender que o mercado está em São Paulo.

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