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02/12/2023 às 6:40 - há XX semanas | Autor: João Vítor Sena*

ÁREA DE LAZER

Chegada do calor exige mais cuidados com as piscina

Equipamentos são mais usados durante a alta estação, quando acontecem as férias escolares

Helvio explica  que os controles dos níveis do PH e do cloro das piscinas precisam ser feitos diariamente
Helvio explica que os controles dos níveis do PH e do cloro das piscinas precisam ser feitos diariamente -

Com a chegada do verão e das altas temperaturas, mais pessoas recorrem à piscina como forma de combater o calor. Porém, com o aumento da concentração, os cuidados com a manutenção da estrutura e tratamento da água precisam ser redobrados, já que negligenciar esses processos pode elevar os riscos de acidentes e de contaminações por agentes infecciosos. Atualmente, existem algumas inovações tecnológicas que facilitam esses processos, muito embora ainda seja necessária a presença de um profissional.

Alexandro Góes, administrador de condomínios, afirma que, para além dos cuidados com as piscinas, as pessoas precisam estar atentas durante o lazer, já que acidentes podem trazer sérios riscos à saúde.

Utilizadas como alternativas às praias, as piscinas são apontadas por moradores como opções mais seguras para quem quer fugir do calor. “Com a temperatura alta, passei a frequentar mais a piscina. É um lugar tranquilo para tomar banho, onde não tenho que me preocupar com a questão da segurança pública”, conta Augusto Jorge, 60, aposentado.

Marina Pimentel, 22, estudante de Direito, aponta que a chegada do período de férias da faculdade é outro fator que motiva a ida à piscina. Segundo ela, o tempo livre abre brechas para o lazer e fugir do calor.

Porém, segundo Góes, moradores que são pais precisam estar atentos às suas crianças, mesmo no lazer. “É preciso ter atenção especial às crianças nas piscinas, porque qualquer descuido ou distração pode acabar num acidente fatal”, relata o administrador.

Outra preocupação dos condôminos está relacionada ao tratamento da água e à manutenção da estrutura. “Me preocupo com a qualidade da água, quero saber se a piscina está limpa. A preocupação é com a minha saúde e com a dos moradores que frequentam a piscina”, diz Jorge.

Negligenciar o tratamento da água da piscina, assim como a manutenção da sua estrutura, pode implicar em acidentes ou na contaminação por agentes infecciosos, como bactérias e fungos. Segundo Helvio Gomes, especialista em piscinas e dono da Salvador Piscinas, empresa de engenharia especializada em piscinas, os locais para banho que apresentam água turva ou esverdeada, com presença de rachaduras ou algas nas bordas, indicam necessidade de cuidados.

Ações preventivas

Porém, moradores, síndicos e administradores não devem agir só quando surgem os primeiros sintomas. Gomes conta que a manutenção preventiva, que envolve controle diário dos níveis do PH e do cloro presentes na água, devem ser feitas todos os dias.

“Já no caso dos azulejos e rejuntes, os condomínios devem fazer uma vistoria a cada dois ou três anos. Isso aumenta a longevidade da piscina, já que, com manutenção periódica, elas podem durar de 30 a 40 anos”, afirma.

Já existem novas tecnologias que facilitam o trabalho de cuidado e manutenção. Uma delas é o gerador de cloro, aparelho responsável por realizar o trabalho de tratamento de água de forma autônoma através da liberação da substância na piscina, ao mesmo tempo que controla seus níveis e interrompe o funcionamento quando eles estão acima do recomendado.

Além disso, robôs aspiradores conseguem limpar rejuntes e azulejos das piscinas, podendo ser controlados através de smartphones via bluetooth. Assim como os geradores de cloro, estas máquinas interpretam a hora de encerrar suas atividades e desligam sozinhas, sem a necessidade de terceiros.

“Não substituem o operador de piscina (piscineiro). Ele ainda é necessário, porque esses equipamentos são caros e não têm assistência local”, diz Helvio. Os novos equipamentos também podem pesar no bolso, já que, a depender do modelo, tanto o gerador de cloro quanto o robô podem ultrapassar a faixa dos R$ 3 mil. E, como as máquinas podem falhar, ainda é necessário que exista um profissional atuando na manutenção e na limpeza das piscinas.

* Sob supervisão da editora assandra Barteló

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