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27/01/2024 às 6:10 - há XX semanas | Autor: João Vítor Sena*

GESTÃO

Cresce oferta de assessoria esportiva em condomínios

Promoção de atividades tem ganhado terreno pela comodidade e segurança

Atividades são feitas com a ajuda de  profissionais especializados
Atividades são feitas com a ajuda de profissionais especializados -

A promoção de atividades de bem-estar e lazer em áreas comuns, como as piscinas e quadras esportivas, é uma tendência que vem sendo cada vez mais adotada por diferentes condomínios. Através da contratação de profissionais especializados, síndicos e administradores organizam aulas de natação, escolinhas de futebol e demais programas que estimulam a participação dos moradores em meio ao conforto e a segurança do ambiente residencial.

“Hoje, os condomínios têm toda a estrutura (para promover atividades esportivas e de lazer). Você tem quadras, piscinas com raias, academias. Logo, tem à disposição um mix de opções que permitem a manutenção da saúde e a prática esportiva”, conta Ricardo Aragão, proprietário da MR Assessoria Esportiva, empresa especializada na prestação de serviços de atividade física em condomínios.

Ricardo Barbosa, síndico do Condomínio Serra do Mar, explica que o custo-benefício e a comodidade são fatores que também incentivam a participação dos moradores, já que o preço cobrado pelos profissionais pode ser dividido entre todo o condomínio ou só entre os apartamentos dispostos a participar. “Quando você faz uma aula particular e leva sua criança no clube, normalmente ela pratica uma atividade de uma hora uma vez na semana, por 150 reais. Às vezes, não é só o custo que é o impeditivo, mas também o deslocamento, porque os pais geralmente estão trabalhando naquele horário. São fatores que também incentivam a participação”.

Fernanda Salinas, presidente da associação dos moradores de Alphaville Salvador 2, aponta que a demanda por essas atividades surgiu no período da pandemia de Covid-19 e tem crescido cada vez mais, abarcando todas as faixas etárias. “Não tínhamos essas atividades antes da pandemia. Já que a academia e os clubes estavam fechados por conta da Covid-19, as pessoas começaram a fazer esporte na rua. Quando esse período passou, vimos que o condomínio estava mais estimulado a crescer nessa parte de esporte”, conta.

Não precisa de luxo

De acordo com Ricardo Aragão, é possível promover diversas atividades dentro de um residencial, como aulas de artes marciais, dança, natação e outros esportes.

Ele ainda explica que os condomínios interessados em organizar seus primeiros programas não precisam de áreas com equipamentos ultramodernos e infraestrutura luxuosa. “Às vezes, os condomínios não têm uma sala de dança, mas a convenção coletiva permite que essas atividades possam ser feitas no salão de festas. Lá, a gente pode ter aula de ginástica rítmica, fitdance e yoga”, diz Aragão.

Fábio Vargas, sócio-diretor da Saúde em Forma Assessoria Esportiva, explica que espaços com infraestrutura mais simples podem limitar a prática de certas atividades, muito embora não impeçam a sua realização. “Numa piscina menor, talvez a gente não consiga disponibilizar aulas de natação para adultos, mas sim para o público infantil ou para aulas de hidroginástica”, afirma.

Por isso, ele conta, é necessário que síndicos e administradores mapeiem as demandas e necessidades dos condôminos e as leve à assembleia, para que, no caso de falta de estrutura, as normas possam ser flexibilizadas.

Segundo Fábio Vargas, a prática esportiva dentro do condomínio também aumenta a integração entre os moradores e estimula o cuidado com a saúde.

“Infelizmente, as pessoas ainda criam barreiras para praticar atividade física: não vão porque é longe, porque é perigoso, porque têm que pagar Uber. Muitas dessas barreiras são quebradas quando a gente promove essas aulas dentro do condomínio, porque elas já estão disponíveis, é só descer (para o térreo) e participar”.

No entanto, tanto Vargas quanto Aragão ressaltam a necessidade de organização e respeito aos horários dentro do condomínio. “Se eu tenho uma turma de judô das 16h às 16h40, preciso daquele espaço reservado para aquele horário. Senão, fica chato para os moradores, porque eles descem e não podem praticar sua atividade porque outras pessoas já estão ocupando aquele espaço”, fala Vargas.

*Sob a supervisão do editor interino Fábio Bittencourt

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