CADERNO IMOBILIÁRIO
Prêmio de A TARDE destacou papel do corretor no mercado
Em 2010, A TARDE lançou a 1ª edição da homenagem à categoria, que teve a importância reconhecida
Parece que foi ontem, mas hoje faz 12 anos desde a criação do que viria se tornar uma tradição no mercado, o Prêmio Corretor do Ano A TARDE. Em 27 de agosto de 2010, com participação de profissionais do setor, representantes de imobiliárias e dirigentes de associação de classe, foram apresentados os vencedores da primeira edição do evento.
A solenidade de entrega dos troféus aconteceu no Teatro Jorge Amado, durante apresentação da peça “Os Cafajestes”, dirigida por Fernando Guerreiro.
“Estamos iniciando uma nova tradição na Bahia, a de premiar os melhores corretores”, disse na ocasião o então diretor executivo do grupo, Renato Simões Filho.
Sagraram-se campeões, Roque Bittencourt Lopes (categoria aluguel de imóveis); Manoel da Silva Teixeira Neto (venda de terrenos/fazendas); Bernardinho Nogueira Filho (venda de imóveis / lançamento); Amélia Teixeira (venda de avulsos); Naize de Carvalho (corretor revelação); e as imobiliárias Bittencourt Lopes (aluguel), Brito & Amoedo (venda) e Remax G5 (revelação).
Para o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis na Bahia (Creci), Nilson Araújo, de tão importante, “o jornal A TARDE estava iluminado quando criou o prêmio”. “É o máximo reconhecimento dos profissionais do setor, a iniciativa estimula a busca por capacitação, especialização pelos corretores, que esperam ser contemplados”.
A gestora comercial de A TARDE, Marluce Barbosa, destaca o pioneirismo do grupo na cobertura do setor da construção civil no estado como um todo. “Até muito pouco tempo atrás, o mercado imobiliário inteiro passava por A TARDE, através de conteúdos publicados em cadernos especiais sobre o tema (suplementos), fosse por meio da publicidade, os anúncios classificados. Não existiam outros meios, e os corretores de imóveis sempre tiveram grande importância para o jornal”, diz.
Vencedor em dez categorias ao longo de seis edições do prêmio, o corretor José Alberto Vasconcelos, sócio na imobiliária José Alberto Netimóveis, conta um pouco da trajetória na área.
“Lembro que, há 45 anos, quando fui convidado por um colega para ser corretor e comuniquei a decisão a meu pai, quase que apanho. Ele, em hipótese alguma, aceitava a minha decisão, para se ter uma ideia de como a nossa profissão era (mal) vista. Praticamente passei a trabalhar escondido. Tínhamos vergonha de dizer que éramos corretores de imóveis, dizíamos apenas vendedores, mas sem especificar do quê”, afirma.
“Escolha certa”
“Hoje, depois de todo esse tempo, tenho a certeza que fiz a escolha certa, só não digo que venci porque ainda estou vencendo. Sou geólogo formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), advogado, mas só exerço a profissão de corretor de imóveis. Por vocação, e me sinto orgulhoso por isso e tudo o que consegui na vida com esse exercício”, diz.
Alberto ressalta a importância da data em que se comemora a profissão. “A data deve ser muito comemorada, em especial quem já milita há muito tempo nela, como eu. Eu não acreditava que chegaríamos até aqui como chegamos. Devemos agradecer aos órgão que regulamentam e fiscalizam o exercício da mesma, falo especificamente do sistema Cofeci/Creci, e aproveito para salientar que essa não é uma atividade fácil, a de fiscalização, exatamente pelas características da profissão, onde malfeitores podem facilmente se passar por corretor”, fala José Alberto.
Quatro vezes campeão da honraria promovida por A TARDE, o sócio na NNova Netimóveis, Noel Silva, fala que o primeiro contato com a profissão surgiu ao ser contratado como office boy (contínuo) em uma grande imobiliária em Recife (PE), quando tinha 16 anos.
“Naquela época, em 1971, eu não tinha a menor ideia do que era ser um corretor de imóveis e muito menos que eu me tornaria um. Convivendo com grandes profissionais, principalmente o que viria a se tornar meu grande mestre, Antonio Américo de Miranda, fui aprendendo as nuances da profissão e o quanto ela poderia trazer de valor profissional para mim, e do incrível papel que o corretor de imóveis representava para a sociedade. Anos depois, já atuando como corretor de imóveis em Salvador, tive oportunidade de colocar todo o meu conhecimento obtido com esses grandes profissionais que convivi e decidi que iria me aprimorar e aprender mais, de modo que esse aprendizado pudesse me trazer satisfação pessoal e construir uma história.”
“Hoje, tenho a oportunidade de passar para os corretores mais jovens tudo o que aprendi e continuo aprendendo. Certamente, nenhuma outra profissão me traria tanta felicidade”, conta o diretor Pedagógico do Creci no estado.
Para o presidente da Ademi na Bahia, Claudio Cunha, os corretores de imóveis “são parte essencial do segmento imobiliário”.
“Na origem dos negócios desenvolvendo junto com os incorporadores o produto, entendendo o desejo e a necessidade do cliente, avaliando e apresentando o imóvel, fazendo a gestão dos trâmites que viabilizam a compra e venda. E como todo segmento que cresce e se aprimora, eles vêm se reinventando e buscando novas formas de se fazer presentes no universo digital, ampliando ainda mais o seu alcance e otimizando a jornada de compra do imóvel”, ressalta Claudio Cunha.
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