MUITO
A noite do Rio Vermelho não tem fim
Por Cássia Candra

O entra e sai de gente animada, espremendo-se para atravessar o salão, não deixa dúvida de que a noite está apenas começando. Turbinada com toneladas de luz, litros de vodca e o som bonitinho da banda Cavern Beatles, a festa bomba no 30 Segundos. "Recebemos uma média de 400 pessoas", dizem Anibal Bittencourt, 44, Francisco Fidalgo, 42, e Xande Mendonça, 41, sócios de um dos espaços mais concorridos do Rio Vermelho.
O bar temático, idealizado por cinco amigos, dois deles filhos do publicitário Duda Mendonça, virou ponto de encontro de gente jovem que curte pop rock, "birita e propaganda", e adensa o perfil das casas voltadas para os públicos A e B.
A tendência vem se desenhando no bairro, que mantém sua vocação boêmia desde os anos 1980 e 1990, quando a cena tinha alma rock and blues. A produtora cultural Cássia Cardoso, 50, que frequentou casas como o Grafitti e o Ad Libitum, diz que o cenário refletia o Brasil da época.
O roteiro da noite atual com pegada "glam" reúne clubes, bares e restaurantes e fideliza clientes de 21 a 35 anos que apreciam e não se importam em pagar bem por um serviço de qualidade, conforto, alta gastronomia, boa música e rótulos finos de vinho, uísque e champanhe.
Leia a reportagem completa da edição deste domingo (21/10) na revista Muito do Jornal A TARDE
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