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MUITO

Tatuagem na pele da história

Por Marcel Bane

03/08/2013 - 10:09 h
Bingha, lenda da tatuagem na Bahia
Bingha, lenda da tatuagem na Bahia -

Milenar, a tatuagem começou a desenhar sua história na Bahia nos anos 1980. Em cerca de 30 anos, migrou do submundo para os holofotes
Omotor zune frenético, movendo a agulha para cima e para baixo. A biqueira distribui a tinta que risca a pele, em sessões que levam horas. A dor passa, a arte fica, eternizada no corpo, agora obra. Artista seminal da tatuagem na Bahia, Luis Souza, o Bingha, também se tornou uma marca.


Aos 56 anos, 32 dedicados aos desenhos na pele, o maranhense chegou como jogador profissional de basquete, nos anos 1970. Foi em uma viagem a São Paulo, em 1980, que Bingha, aos 17, encontrou um tatuador coreano que trabalhava com o tradicional tebori, técnica que utiliza agulhas presas em uma vara de bambu. "Fiquei observando como ele fazia, a profundidade que as agulhas entravam".
Terminada a sessão, Bingha correu para achar um bambuzal e fez tudo o que o mestre ensinou. Tatuou na própria coxa uma nuvem, um sol e uma gaivota. Formado em educação física pela Universidade Católica, deu aulas de basquete na Associação Atlética, na Barra, onde amealhou entre os amigos, ávidos pela novidade, uma clientela informal. Em 1981, abriu a primeira loja. Nunca mais fechou. "Só tinha a porta de entrada. Não tinha janela. Era um calor infernal".
Na época, Bingha buscava inspiração em estrangeiros, como o holandês Hank "Hunky Punky" Schiffmacher e o norte-americano Spider Webb. "Eles já eram experientes nos anos 1980, faziam aqueles trabalhos lindos. O aprendizado era baseado na troca de conhecimento".
O Studio Tatuagem do Sol foi um sucesso. Havia um colchão, para acolher os amigos que resolviam ficar. Entre eles havia um certo argentino que um dia atendeu pelo nome de Hernan Barreiro. Então com 20 anos, Tartaruga, 40, como é conhecido hoje, veio passar férias ensolaradas em Salvador e fez uma tatuagem com Bingha. "Ele tinha um traço firme, uma técnica apurada". Decidiu, ao retornar a Buenos Aires, que também seria tatuador. Fez o caminho de volta à Bahia, onde se radicou e se estabeleceu.

Leia a matéria na íntegra na edição desta semana.

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