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Ataque russo contra prédio residencial em Dnipro deixa 44 mortos

Presidência ucraniana informou que o corpo de uma criança foi encontrado em meio aos escombros nesta terça

Publicado terça-feira, 17 de janeiro de 2023 às 10:35 h | Atualizado em 17/01/2023, 11:25 | Autor: AFP
Ataque com míssil contra um prédio residencial em Dnipro deixou pelo menos 44 mortos
Ataque com míssil contra um prédio residencial em Dnipro deixou pelo menos 44 mortos -

A Ucrânia informou nesta terça-feira, 17, que 22 pessoas ainda estão desaparecidas, após um ataque com míssil contra um prédio residencial em Dnipro, que deixou pelo menos 44 mortos. A Presidência ucraniana informou que o corpo de uma criança foi encontrado em meio aos escombros na manhã desta terça-feira.

"Trinta e nove pessoas foram resgatadas, entre elas seis crianças; 44 pessoas morreram, incluindo quatro crianças; e 79 pessoas ficaram feridas, das quais 16 são menores", disseram os serviços de resgate ucranianos nesta terça, em seu último balanço.

O prefeito de Dnipro, Borys Filatov, confirmou o número de 44 mortos no Facebook. E este número pode aumentar. As equipes de resgate fazem o possível para encontrar as pessoas que continuam desaparecidas entre os grandes blocos de concreto.

"Vinte e duas pessoas ainda estão sendo procuradas", disseram os serviços de resgate ucranianos no Telegram na manhã desta terça-feira. 

O atentado é um dos mais mortais cometidos contra civis desde o início da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022. No sábado, 14, um míssil atingiu um prédio residencial em Dnipro, arrasando "mais de 200 apartamentos", segundo Kyrylo Tymoshenko, assessor da Presidência ucraniana. 

Em seu discurso diário, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometeu na segunda-feira que "todas as pessoas culpadas desse crime de guerra serão identificadas e levadas à Justiça".

A Rússia nega qualquer envolvimento no ataque. O bombardeio em Dnipro levou à demissão de um assessor da Presidência ucraniana, cujas declarações sobre um possível erro das tropas ucranianas para explicar o ataque mortal causaram grande revolta na população. 

"Um erro fundamental e, em seguida, a renúncia", escreveu Oleksiy Arestovych no Telegram para explicar sua saída.

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