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EFEITO MUSK

Equipe de combate à desinformação é demitida do Twitter

Empresa comunicou funcionários da decisão através de e-mail e anunciou o fechamento temporário de escritórios

Por Redação e AFP

04/11/2022 - 23:00 h
Bilionário comprou a empresa californiana por US$ 44 bilhões
Bilionário comprou a empresa californiana por US$ 44 bilhões -

O empresário bilionário Elon Musk iniciou nesta sexta-feira, 4, a onda de demissões prometidas na recém-comprada rede social Twitter. Musk mexeu em vários setores, entre eles os responsáveis pelo combate à desinformação na plataforma, de acordo com o produtor digital Richie Assaly.

"Cerca de 50%" de seus quase 7.500 funcionários no mundo foram desligados da empresa. Milhares destes trabalhadores foram chamados a ficar em casa hoje, à espera de uma rodada de demissões, no âmbito de uma reestruturação.

A empresa californiana comunicou a cada funcionário sua decisão através de um e-mail, e anunciou o fechamento temporário de escritórios.

"Conforme anunciado mais cedo, o Twitter está reduzindo seu quadro de funcionários para melhorar a saúde da empresa. Essas decisões nunca são fáceis e é com pesar que escrevemos para informar que seu cargo no Twitter foi afetado. Hoje (sexta-feira) é seu último dia de trabalho", diz uma das mensagens enviadas aos funcionários, à qual a AFP teve acesso.

"Acordei com a notícia de que já não trabalho mais no Twitter. Meu coração está dilacerado. Não posso acreditar", escreveu em seu perfil Michele Austin, diretora de regulamentos para Estados Unidos e Canadá.

"Infelizmente, não há outra opção quando a empresa está perdendo mais de 4 milhões de dólares por dia", justificou Musk em sua primeira mensagem sobre o assunto, 24 horas após o primeiro e-mail enviado pela empresa aos funcionários.

"Todos os que saíram receberam 3 meses de indenização, o que é 50% a mais do que o exigido por lei", acrescentou Musk.

Os funcionários se preparavam para isso desde que Musk concluiu a aquisição da empresa, por US$ 44 bilhões, no final da semana passada. Rapidamente, o bilionário dissolveu o conselho administrativo e demitiu seu CEO e outros executivos.

"Táticas mercenárias"

Gerentes e departamentos de marketing e design parecem particularmente afetados, de acordo com um funcionário recentemente demitido que pediu anonimato.

Ele teme que a nova gestão tente encontrar maneiras de evitar o pagamento de indenizações a ex-funcionários, acusando-os de má conduta profissional.

"São táticas mercenárias, tentam economizar a todo custo, a ponto de tratar as pessoas de forma desumana", lamentou.

Na quinta-feira, 3, cinco funcionários do Twitter que foram demitidos entraram com uma ação coletiva contra a empresa, alegando que não receberam o período de aviso prévio de 60 dias exigido pelas leis federal e do estado da Califórnia.

Um deles, Emmanuel Cornet, foi demitido por má conduta profissional, sem receber mais detalhes, embora fizesse parte dos 5 a 10% dos melhores engenheiros da empresa, segundo as listas que foram reveladas esta semana.

Elon Musk trouxe desenvolvedores da Tesla, outra de suas empresas, para supervisionar o trabalho dos funcionários do Twitter, e também iniciou a reformulação de vários produtos, incluindo o sistema de assinatura paga e verificação de contas, impondo um ritmo severo de mudanças na cultura empresarial.

"Destruição em tempo real"

"Estamos testemunhando em tempo real a destruição de um dos sistemas de comunicação mais poderosos do mundo. Elon Musk é um bilionário imprevisível e incoerente, ele representa um perigo para esta plataforma, que ele não está qualificado para liderar", reagiu Nicole Gill, cofundadora da Accountable Tech, uma das ONGs que instou os anunciantes a pressionar o bilionário.

O empresário promulga uma visão absolutista de liberdade de expressão, que, segundo seus detratores, pode abrir a porta para abusos como assédio online, discurso de ódio ou desinformação.

Grandes empresas, como General Motors e Volkswagen, suspenderam sua publicidade no Twitter após a aquisição.

Além disso, mais de um milhão de usuários parecem ter deixado a plataforma desde a última quinta-feira, segundo estimativas da consultoria Bot Sentinel, especialista na análise de contas de redes sociais.

Para financiar a compra do Twitter, Musk endividou fortemente a empresa, cuja saúde financeira já é frágil depois de registrar perdas significativas nos dois primeiros trimestres do ano.

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