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Incêndio em escola no Quênia foi intencional, afirma governo

Por Erick Tedesco l A TARDE SP

04/09/2017 - 21:14 h

O incêndio que na madrugada de sábado matou ao menos oito meninas na residência estudantil Moi College, em Nairóbi, capital do Quênia, foi intencional, afirmou nesta segunda-feira, 4, em nota oficial o governo do país. "Não foi um acidente, foi fogo posto", disse o ministro da Educação Fred Matiang'i às agências internacionais, que ainda mencionou incêndios como este em outras escolas quenianas. Pela estimativa de Matiang'i, 120 escolas locais foram incendiadas somente no ano passado.

Segundo testemunhas ouvidas pelo jornal local The Standard, o fogo começou por volta das 1h30 da madrugada e as equipes de emergência apareceram apenas duas horas depois, quando toda a escola já estava incendiada. Sete das alunas morreram no local e uma morreu no hospital devido aos ferimentos. Há ainda pelo menos dez feridos, além de oito que foram medicadas e estão fora de perigo, contabiliza o governo.

Devido ao incêndio, as o ministro Matiang'i exigiu que os arredores do bairro de Kibera, onde fica o colégio, permanecerá isolado ao menos por duas semanas enquanto as autoridades de Nairóbi prosseguem com investigações para esclarecer a origem do incidente.

Ainda na segunda-feira, pelo Twitter, a Cruz Vermelha do Quênia disse ontem ocorreram outros incêndios em três escolas diferentes, mas sem registro de feridos ou mortos. No entendimento de Matiang'i, os incêndios têm forte relação com conflitos na gestão das escolas e aproveitou o caso para criticar a "politização da gestão das escolas e das responsabilidades no setor da educação". "Não está correto. Não podemos resolver um conflito na direção da escola queimando a escola", destacou Matiang'i.

A suspeita do ministro tem base numa pesquisa realizada ano passado no Quênia por Elizabeth Cooper professora assistente de Estudos Internacionais da Universidade Simon Fraser, no Canadá. A canadense conclui, neste país africano, são os alunos que se mobilizam para começar os incêndios. "A vida nos internatos é demasiado rígida e autoritária para os alunos", escreveu a investigadora em 2016. No estudo, os alunos se queixaram à Cooper da falta de comida, da falta de materiais escolares e dos professores. “Muitos comparavam a escola a uma prisão e acreditavam que se esta fosse destruída poderiam voltar para casa”, ressaltou a professora na pesquisa.

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