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Jogos Gays têm disputa de sadomasoquismo

Por AFP

26/07/2006 - 17:57 h

Modalidades tradicionais, como maratona, nado sincronizado, caratê, basquete, levantamento de peso e luta greco-romana, e outras insólitas, como quadrilha e melhor roupa erótica de couro ou sadomasoquismo, estão entre as 35 disputadas nos primeiros Out Games ou Jogos Gay alternativos, celebrados em Montreal, na seqüência de uma conferência sobre direitos humanos, nesta quarta-feira.



Os organizadores destas "gaylimpíadas" esperam a participação de 12 mil atletas amadores, milhares de espectadores e delegados de 100 países. Entre os atletas participantes, 20% são heterossexuais, segundo as fontes. A cerimônia de encerramento será celebrada em 5 de agosto.



O co-presidente dos Jogos, o nadador Mark Tewksbury, medalha de ouro nas Olimpíadas Barcelona-1992, disse esperar que o evento nutra a tolerância nos esportes.



"A homofobia é galopante nos esportes profissionais. A mentalidade do vestuário diz que nós não podemos nos desenvolver em um mundo viril, masculino. Mostrar um lado feminino é considerado sinal de fraqueza e nos torna vulneráveis a ataques", declarou à revista de idioma francês L"Actualité, de Montreal.



Tewksbury e a lenda do tênis, Martina Navratilova, abrirão as competições esportivas no sábado depois de uma conferência de três dias com a adoção da "Declaração de Montreal" sobre os direitos dos gays.



Milhões de dólares em turismo também são visados enquanto a cidade tenta fomentar a fama de destino turístico receptivo aos gays, informaram autoridades do setor.



A conferência "O Direito de ser Diferente" reunirá dois mil delegados para discutir os direitos humanos e incluir o discurso chave da chefe de Direitos Humanos na ONU, Louise Arbour.



A conferência visa a promover os direitos dos gays, lésbicas e transexuais em todo o mundo, particularmente em países que os ignoram ou desrespeitam, dizem os organizadores.



"A meta é obter uma declaração oficial das Nações Unidas, pedindo reconhecimento aos direitos dos gays. Há direitos para crianças, mulheres, portadores de necessidades especiais, mas não direitos dos gays", disse a diretora dos Out Games, Louise Roy.



"Ainda há membros da ONU que se opõem aos direitos dos gays, mas esperamos dar pequenos passos que eventualmente nos levem ao reconhecimento dos direitos dos gays. No Canadá, somos menos preocupados com isto porque já alcançamos a igualdade de direitos, mas há muitos países onde continua sendo muito difícil ser gay", acrescentou.



Ramificação da Federação de Jogos Gay, que celebraram sua sétima reunião em Chicago na semana passada, o evento de Montreal tem como meta uma missão mais ambiciosa que o evento que lhe deu origem, os Jogos Gay, depois que a cidade perdeu o direito a sediá-los.



O objetivo é implementar a tolerância e o entendimento e construir pontes entre a comunidade gay e a sociedade em geral, ao invés de simplesmente celebrar o orgulho gay, foco dos Jogos Gay desde seu início, em San Francisco, em 1982.



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