MUNDO
Monopoly se atualiza e troca notas por cartões de débito
Por Agência AFP
O jogo de tabuleiro Monopoly (Banco Imobiliário), criado há mais de 70 anos, está trocando suas notas de dinheiro por cartões de débito para se adaptar aos novos tempos.
Uma porta-voz da fabricante explicou nesta segunda-feira que esta e outras mudanças foram inseridas na nova versão britânica do jogo, que também inclui o aumento dos preços das propriedades e uma alteração nos endereços londrinos impressos no tabuleiro.
O modelo atualizado será vendido lado a lado com a versão tradicional.
"Se Monopoly fosse inventado hoje, seria totalmente diferente, portanto tivemos que adaptar todos os preços de propriedades e localizações", explicou Helen Martin, diretora de marketing para jogos do braço britânico da fabricante americana de brinquedos Hasbro.
"As pessoas também não usam mais dinheiro, tudo é de plástico, portanto tiramos as notas e as substituímos por cartões de débito", explicou Martin à AFP.
A nova versão do jogo, chamada "Monopoly Here and Now Electronic Banking" (Monopólio Agora com Transações Bancárias Eletrônicas), vem com uma pequena máquina que transfere o dinheiro do cartão bancário de um jogador para o de outro.
Além disso, as pessoas não ganham mais 200 libras (370 dólares) quando passam pelo banco. Ao invés disso, sua conta recebe dois milhões de libras como crédito - mais uma vez o reflexo do aumento dos preços das propriedades desde que o jogo foi criado, há mais de 70 anos - ao toque de um botão.
O Monopoly com transações bancárias eletrônicas foi introduzido na Alemanha e na França no ano passado e vendeu muito bem, segundo Martin.
A versão americana com cartão de débito deve ser lançada em 2007, acrescentou.
Quanto à Grã-Bretanha, a nova versão já está à venda ao preço de 24,99 libras (49,28 dólares), o dobro do jogo tradicional, que custa 12,99 (24,05 dólares) e continua sendo fabricado.
Apesar das mudanças e das atualizações, uma coisa continua igual: a punição com a prisão.
"Você realmente vai para a prisão, isto nunca vai mudar", concluiu Martin.
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