Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > MUNDO
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

PANDEMIA

Opas alerta para aumento das mortes por Covid-19 nas Américas

Novos casos caíram 31% em relação à semana anterior e mortes subiram 5,6%

AFP

Por AFP

16/02/2022 - 23:32 h | Atualizada em 16/02/2022 - 23:46
Covid-19 foi mais letal nas Américas do que em qualquer outra região
Covid-19 foi mais letal nas Américas do que em qualquer outra região -

As mortes por covid-19 aumentaram pela sexta semana consecutiva nas Américas, chegando a 202 por hora, apesar da queda nas novas infecções, informou a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nesta quarta-feira, 16.

Os novos casos caíram 31% em relação à semana anterior, mas seguem muito altos (3,3 milhões), e as mortes subiram 5,6% (mais de 34 mil), disse a diretora da Opas, Carissa Etienne, em coletiva de imprensa virtual.

Tudo sobre Mundo em primeira mão!
Entre no canal do WhatsApp.

As mortes aumentaram sobretudo nos Estados Unidos (17 mil), mas também na América Central, no Brasil e nos países do Caribe.

A covid-19 foi mais letal nas Américas do que em qualquer outra região, com mais de 2,5 milhões de mortes ao longo da pandemia e mais de 100 mil apenas no primeiro mês de 2022.

Para Sylvain Aldighieri, encarregado do acompanhamento da pandemia da Opas, afiliada à Organização Mundial da Saúde (OMS), esta diferença entre o aumento das mortes e a queda no número de casos se deve a que "podem passar de três a quatro semanas ou mais desde o início da doença até a hospitalização e o agravamento da doença e, possivelmente, a morte".

Além disso, quando a variante ômicron, altamente contagiosa, chegou, não eram aplicadas na região as ferramentas apropriadas: as pessoas haviam relaxado as precauções, viajavam e se reuniam em ambientes fechados, muitas vezes sem máscara, acrescentou Etienne.

- O caso Djokovic -

Em todos os países da região, mais da metade das mortes corresponde a pessoas com mais de 65 anos.

No entanto, a idade não é o único fator. Também influencia o fato de que muitos não foram vacinados e “continuam a lotar hospitais e leitos de terapia intensiva”, afirmou a diretora.

Quatorze países e territórios da região já imunizaram mais de 70% da população elegível.

Essa é a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e para alcançá-la nas Américas é preciso garantir que pelo menos mais 20 milhões de pessoas recebam todas as suas doses das vacinas anticovid.

De acordo com a Opas, 100 milhões de doses foram entregues - 30% delas doadas - a 33 países da América Latina e Caribe, graças ao trabalho de seu Fundo Rotativo, em coordenação com o mecanismo Covax, que negocia o preço dos imunizantes para que todos os países possam ter acesso.

Trinta por cento das doses foram doadas.

"Precisamos agir rápida e decisivamente para salvar vidas. Esta não será a última variante, e o futuro da pandemia ainda é extremamente incerto. As decisões que tomamos hoje podem ter um efeito dominó nos próximos meses e anos", alertou Etienne.

A característica principal desta pandemia é a incerteza e "nosso objetivo durante 2022 é passar de uma resposta pandêmica aguda a um controle sustentado", com medidas de segurança pública, vacinação e gestão clínica dos casos. No entanto, "os medicamentos têm impacto zero na transmissão e não acabam per se com a pandemia", lembra Aldighieri.

A desinformação e a reticência de algumas pessoas a se vacinar trazem problemas.

Jarbas Barbosa, subdiretor da Opas, lamentou o caso do tenista Novak Djokovic, que decidiu não se vacinar contra a covid-19.

"É uma pena ver uma pessoa que tem acesso à informação, que pode checar todas as informações que quiser, usar o argumento de 'eu quero proteger o meu corpo' como se fosse unicamente um aspecto individual", afirmou Barbosa, assegurando que as vacinas "são seguras e eficazes" e "estão salvando milhões de vidas".

"É uma pena [...] porque além de (a vacina) ser uma proteção individual, é um pacto coletivo", disse, reforçando que as autoridades públicas devem informar continuamente porque a cada dia "saem nas redes sociais informações falsas".As mortes por covid-19 aumentaram pela sexta semana consecutiva nas Américas, chegando a 202 por hora, apesar da queda nas novas infecções, informou a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nesta quarta-feira, 16.

Os novos casos caíram 31% em relação à semana anterior, mas seguem muito altos (3,3 milhões), e as mortes subiram 5,6% (mais de 34 mil), disse a diretora da Opas, Carissa Etienne, em coletiva de imprensa virtual.

As mortes aumentaram sobretudo nos Estados Unidos (17 mil), mas também na América Central, no Brasil e nos países do Caribe.

A covid-19 foi mais letal nas Américas do que em qualquer outra região, com mais de 2,5 milhões de mortes ao longo da pandemia e mais de 100 mil apenas no primeiro mês de 2022.

Para Sylvain Aldighieri, encarregado do acompanhamento da pandemia da Opas, afiliada à Organização Mundial da Saúde (OMS), esta diferença entre o aumento das mortes e a queda no número de casos se deve a que "podem passar de três a quatro semanas ou mais desde o início da doença até a hospitalização e o agravamento da doença e, possivelmente, a morte".

Além disso, quando a variante ômicron, altamente contagiosa, chegou, não eram aplicadas na região as ferramentas apropriadas: as pessoas haviam relaxado as precauções, viajavam e se reuniam em ambientes fechados, muitas vezes sem máscara, acrescentou Etienne.

- O caso Djokovic -

Em todos os países da região, mais da metade das mortes corresponde a pessoas com mais de 65 anos.

No entanto, a idade não é o único fator. Também influencia o fato de que muitos não foram vacinados e “continuam a lotar hospitais e leitos de terapia intensiva”, afirmou a diretora.

Quatorze países e territórios da região já imunizaram mais de 70% da população elegível.

Essa é a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e para alcançá-la nas Américas é preciso garantir que pelo menos mais 20 milhões de pessoas recebam todas as suas doses das vacinas anticovid.

De acordo com a Opas, 100 milhões de doses foram entregues - 30% delas doadas - a 33 países da América Latina e Caribe, graças ao trabalho de seu Fundo Rotativo, em coordenação com o mecanismo Covax, que negocia o preço dos imunizantes para que todos os países possam ter acesso.

Trinta por cento das doses foram doadas.

"Precisamos agir rápida e decisivamente para salvar vidas. Esta não será a última variante, e o futuro da pandemia ainda é extremamente incerto. As decisões que tomamos hoje podem ter um efeito dominó nos próximos meses e anos", alertou Etienne.

A característica principal desta pandemia é a incerteza e "nosso objetivo durante 2022 é passar de uma resposta pandêmica aguda a um controle sustentado", com medidas de segurança pública, vacinação e gestão clínica dos casos. No entanto, "os medicamentos têm impacto zero na transmissão e não acabam per se com a pandemia", lembra Aldighieri.

A desinformação e a reticência de algumas pessoas a se vacinar trazem problemas.

Jarbas Barbosa, subdiretor da Opas, lamentou o caso do tenista Novak Djokovic, que decidiu não se vacinar contra a covid-19.

"É uma pena ver uma pessoa que tem acesso à informação, que pode checar todas as informações que quiser, usar o argumento de 'eu quero proteger o meu corpo' como se fosse unicamente um aspecto individual", afirmou Barbosa, assegurando que as vacinas "são seguras e eficazes" e "estão salvando milhões de vidas".

"É uma pena [...] porque além de (a vacina) ser uma proteção individual, é um pacto coletivo", disse, reforçando que as autoridades públicas devem informar continuamente porque a cada dia "saem nas redes sociais informações falsas".

Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.

Participe também do nosso canal no WhatsApp.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

América do Norte América do Sul Pandemia de Covid-19

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Covid-19 foi mais letal nas Américas do que em qualquer outra região
Play

Trump diz que ataque a barco da Venezuela deixou 11 traficantes mortos

Covid-19 foi mais letal nas Américas do que em qualquer outra região
Play

Turista tenta tirar selfie com elefante é pisoteado pelo animal

Covid-19 foi mais letal nas Américas do que em qualquer outra região
Play

Moradora de área nobre precisa sair de sua casa após invasão de barata

Covid-19 foi mais letal nas Américas do que em qualquer outra região
Play

VÍDEO: homem ateia fogo em vagão de metrô lotado após divórcio

x