MUNDO
Papa é chamado de "servo de Satanás" após bênção a casais gays
Algumas lideranças da Igreja Católica não aprovaram a atitude do pontífice
Por Da Redação

Após o Papa Francisco permitir a bênção a casais formados por pessoas do mesmo sexo, líderes conservadores da Igreja Católica se manifestaram contra a atitude do pontífice. Em uma das respostas mais radicais, o arcebispo e ex-núncio apostólico nos Estados Unidos, Carlo Maria Vigano, chamou o papa de "servo de Satanás".
"O demônio, quando quer nos persuadir a pecar, enfatiza o suposto bem da ação malvada, colocando na sombra os aspectos contrários aos mandamentos de Deus", disse Viganò e um vídeo publicado.
O desafeto do papa argentino ainda teceu críticas. "Falsos pastores e servos de Satanás, a começar do usurpador que está sentado no trono de Pedro".
As palavras do arcebispo, que era considerado o principal negacionista da pandemia dentro da Igreja, foram ditas na quinta-feira, 21, três dias após a Santa Sé autorizar a bênção a casais homoafetivos e àqueles considerados "em situação irregular", termo usado para se referir aos que estão em sua segunda união após um divórcio. A instituição, porém, não alterou seu veto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O cardeal alemão Gerhard Ludwig Muller, também se declarou contra a atitude do papa Francismo. Durante entrevista à imprensa italiana, no sábado, 22, disse considerar uma "blasfêmia".
"Digo isso não com base na minha autoridade oficial ou pessoal, mas com base na autoridade da revelação divina. Nós correspondemos à 'verdade de Deus', em obediência aos mandamentos, e agir voluntariamente contra isso é um pecado grave".
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