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Primeiro-ministro do Japão apóia discurso de Bush

Por Agencia Estado

24/01/2007 - 9:39 h

O discurso do Estado da União do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, recebeu hoje o apoio do primeiro-ministro do Japão, principal país aliado americano na Ásia, mas não conseguiu impressionar os críticos que o consideraram como mais uma prova de que Bush ficou politicamente enfraquecido pela guerra no Iraque. A promessa de Bush de reduzir o consumo de gasolina em 20% em uma década ganhou alguma simpatia dos ambientalistas, embora alguns tenham criticado a proposta como excessivamente limitada.

O premiê japonês, Shinzo Abe, um dos líderes mundiais que mais apóia a política de Bush no Oriente Médio, elogiou a proposta do presidente de aumentar em cerca de 21 mil o número de soldados americanos no Iraque. "O aumento no número de soldados demonstra a forte determinação da América em trazer estabilidade e recuperação ao Iraque", disse Abe. "Espero que as novas medidas dos Estados Unidos sejam eficientes."

No entanto, ao mesmo tempo, o discurso foi reprovado pelo ministro da Defesa de Abe, Fumio Kyuma. "A decisão do presidente Bush de dar início à guerra no Iraque, com base na suposição de que o país tinha armas de destruição em massa, foi um erro", disse Kyuma quando questionado acerca do discurso no Clube Nacional de Imprensa, em Tóquio.

Apesar da recente decisão de Washington de aumentar o envio de soldados ao Iraque, o Japão não vai resolver às pressas por quanto tempo ainda vai apoiar os esforços de reconstrução internacional na região, afirmou Kyuma. No ano passado, o Japão retirou seus 600 soldados do sul do Iraque, mas ainda oferece ajuda humanitária por via aérea.

O ministro do Exterior da Malásia, Syed Hamid Albar, cujo país preside a Organização da Conferência Islâmica, que reúne 57 membros, argumentou que um incremento da força militar não vai resolver o conflito sectário no Iraque. No Paquistão, um deputado de uma aliança religiosa conservadora contrária à política dos EUA na região rejeitou os planos de Bush e exigiu que os Estados Unidos retirem suas forças tanto do Iraque como do Afeganistão.

"O discurso de Bush não será benéfico para a paz no mundo", afirmou Liaqat Baluch, um personagem de destaque no Fórum da Ação Unida, uma importante voz da oposição no Parlamento paquistanês.

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