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Uribe nega ter recebido dinheiro do narcotráfico

Por Agencia Estado

19/06/2007 - 18:34 h

O presidente da Colômbia, Álvaro Vélez Uribe, negou que durante a sua campanha eleitoral de 2001 tenha recebido dinheiro de "origem duvidosa", após insinuações feitas nesta semana pelo narcotraficante Fabio Ochoa Vasco, sobre o suposto apoio financeiro dos paramilitares ao mandatário da Colômbia.

Uribe disse hoje que decidiu responder às declarações de Ochoa "pelo temor que as declarações desses delinqüentes, que fogem da Justiça, que estão na clandestinidade e foragidos, prejudiquem a imagem da Colômbia na cena internacional." Segundo ele, em 2001, "tomamos todas as medidas para evitar que a campanha recebesse dinheiro de origem duvidosa ou de criminosos e anunciamos que a única pessoa que poderia receber dinheiro para a campanha era o doutor Fabio Echeverri."

Uribe acrescentou que consultou a chamada "lista Clinton", elaborada na época do governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, e que inclui empresas vinculadas à atividade financeira do narcotráfico, para que "os que doaram fundos para a campanha não tivessem nenhum problema com a Justiça," dos Estados Unidos.

Ochoa disse em entrevista à revista Semana que sabia do apoio dos paramilitares a Uribe por causa da antiga amizade que tinha com o comandante das milícias de extrema direita, Salvatore Mancuso, com quem trabalhou durante vários anos, mas com quem brigou a partir de 2005. As autoridades americanas oferecem US$ 5 milhões a quem entregar Ochoa à Justiça dos EUA. Ele está foragido.

Ochoa disse que em março de 2002, "quando Uribe começou a cambalear nas pesquisas de intenção de voto, chegou uma caminhonete de Bogotá e desceram dois homens, de uns 38 e 45 anos. Mancuso ordenou a seus homens que carregassem na caminhonete Hilux três malas cheias de notas de cem dólares," afirmou à revista.

Mancuso declarou recentemente à Rádio W: "Entreguei dinheiro aos comitês para que mobilizassem a população e votassem, mas basicamente nunca a favor do presidente", embora afirmasse que se identificavam com a ideologia de Uribe. A justiça dos EUA também pede a extradição de Mancuso por narcotráfico, mas o governo colombiano não a concede, porque o ex-chefão se submeteu ao processo de paz.

"Nós comandávamos 17% do narcotráfico de Córdoba e Catacumbo, uns 230,000 quilos de droga (cocaína) aproximadamente. Vendemos US$ 250 milhões aos narcos," revelou Mancuso. Segundo ele, as guerrilhas de esquerda comandavam os outros 83% do narcotráfico no norte da Colômbia. Uma dezena de congressistas aliados a Uribe está presa, porque a Suprema corte de Justiça da Colômbia entendeu que eles tinham vínculos, ainda investigados, com os paramilitares.

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