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CRIME ORGANIZADO

Polícia apreende artefato nuclear que seria vendido pelo PCC

Dois homens foram presos em Guarulhos (SP), suspeitos de portar 1kg de urânio

Por Da Redação

12/04/2022 - 13:56 h | Atualizada em 12/04/2022 - 14:46
Um quilo  de urânio bruto foi apreendido no último fim de semana, em Guarulhos
Um quilo de urânio bruto foi apreendido no último fim de semana, em Guarulhos -

A Polícia Civil apreendeu 1 kg de urânio bruto, no último fim de semana, em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo. Como a exploração do metal é de responsabilidade da União, a PF assumiu a investigação para saber se o crime tem ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Demerval Rodrigues, coordenador de Segurança Nuclear, Radiológica e Física do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares), disse que amostras foram encaminhadas para análise em laboratório. Os resultados podem ser divulgados ainda nesta terça,12. Até a conclusão das análises, o instituto não comentará o caso.

Um homem, que afirma trabalhar na área de metais e minerais, procurou o 3º DP de Guarulhos, na sexta-feira, 8, constatando ter recebido uma proposta para comprar, ilegalmente, "material radioativo". Durante a conversa, o denunciante percebeu que o suposto material oferecido pelos suspeitos seria urânio.

O autor da denúncia, cuja profissão e identidade não foram reveladas pela polícia, acrescentou que os suspeitos propuseram vender o material "utilizado para dispositivos bélicos", de acordo com registros policiais, por US$ 90 mil o quilo (cerca de R$ 422 mil).

A dupla, afirmou que teria um quilo do produto, disponível como amostra, e que dispunham em estoque de duas toneladas do material.

O suspeito de 41 anos relatou, em depoimento, ter trazido o urânio do Acre para São Paulo e que receberia R$ 10 mil pelo serviço.

O outro suspeito, de 34 anos, afirmou que o PCC teria financiado sua viagem, de Rondônia até São Paulo, para comercializar o material.

Ambos foram presos com base na lei federal 6.453, de outubro de 1977, na qual consta ser proibido "produzir, processar, fornecer ou usar material nuclear sem a necessária autorização ou para fim diverso do permitido em lei", com pena de 4 a 10 anos de prisão.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública afirmou, na tarde desta segunda, que o caso seria encaminhado à Justiça Federal.

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