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A decolagem do turismo

Leia o editorial deste sábado, 30

Publicado sábado, 30 de dezembro de 2023 às 05:00 h | Autor: Da Redação
Recordes sucessivamente batidos nos aeródromos fornecem boas razões para celebrar
Recordes sucessivamente batidos nos aeródromos fornecem boas razões para celebrar -

A exuberância dos atrativos naturais, aliada à grandiosidade dos aspectos históricos de uma civilização quadricentenária, são motivos irrefutáveis para uma visita à Bahia, mas as estratégias de convite não podem ser descartadas.

O resultado da atualização inequívoca da potência imanente aos cartões postais é a conquista do título de campeã do Brasil na quantidade de voos, superando definitivamente o desperdício gerado durante a gestão da pandemia.

O período da impossibilidade de aglomerações, devido ao risco de contágio, enquanto o governo anterior hesitava na aquisição de imunizantes, é lembrado sem saudade por operadores do turismo e gestores públicos neste final de ano.

Os recordes sucessivamente batidos nos aeródromos das diversas regiões do estado, especialmente as mais apetecíveis, fornecem boas razões para celebrar, embora os preços das passagens sofram com uma inflação oportunista.

Tida no jargão dos “experts” como “transversal”, a atividade requer sintonia, verificando-se o afinar em um só diapasão dos responsáveis pela escolha de táticas compatíveis para atender a tanta gente arrumando malas e mochilas.

Os grupos de investidores, hoteleiros, sindicatos de mão de obra e demais entidades do chamado “trade” representam bem estes melhores momentos de final de ano, projetando para um 2024 ainda mais aquecido no setor reabilitado.

Sem a articulação dos órgãos da sociedade civil, não poderia a Terra da Liberdade gabar-se da atual condição, superando os esforços de outros Estados, muitos dos quais com maior capacidade de vagas e muito menor charme.

Nem só o valor econômico atiça os melhores auspícios, pois o caldeirão multicultural baiano ganha aquisições com a chegada dos visitantes, cada qual com seu sotaque e gostos diferenciados, contribuindo para nossas misturas.

Recupera, assim, a Bahia, e por extensão, a primeira capital, o lugar de referência para os receptivos, como tem sido desde a era do mercantilismo, na condição de ponto de encontro internacional do hemisfério sul.

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