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07/10/2024 às 0:00 - há XX semanas | Autor: Editorial

EDITORIAL

A democracia pós-voto

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Imagem ilustrativa da imagem A democracia pós-voto
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O momento da urna é só o ponto de partida, de acordo com a ideia perfeita de “democracia”, impossível de se transferir para o “mundo real”, tal e qual na origem do pensamento político.

Não seja por isso a desistência de se lutar por aproximar ao máximo o conceito e a prática, de onde vem toda a importância da educação para a cidadania plena.

Por esta razão, é preciso, necessariamente, conhecer seus deveres, antes de fiscalizar o comportamento de vereadores e prefeitos, eleitos e reeleitos, ao tomarem posse, em 2025.

Sabendo-se a distância entre discurso e ação, o “fracasso” torna-se consequência desta lacuna das promessas de campanha, porque o mundo ideal, o das palavras, se contradiz ao “concreto”.

Esta obviedade não servirá de escudo aos mandatários no sentido de escamotear malfeitos, ou escorar-se em niilismos de projetos impossíveis, ao contrário: é preciso controlar a “má-fé” de argumentos falaciosos.

Serviços públicos como os de saúde, educação, limpeza das vias públicas, transporte e segurança, preservação do meio ambiente, entre outros, são fáceis de avaliar pois oferecem ampla visibilidade.

As pessoas sentem na carne se o atendimento é precário, quando faltam escolas, se há sujeira nas ruas, desconforto e lentidão na mobilidade e o temor de assalto.

Aos prefeitos, cabe organizar o cumprimento dos deveres da municipalidade, obedecendo aos princípios morais e, na falta destes, os legais.

Para tanto, não podem transgredir o orçamento conforme ficou aprovado pela Câmara dos Vereadores, especificando recursos arrecadados, gastos e, eventualmente, os investimentos.

A prestação de contas é o auge deste rito, no qual não se devem aceitar adesões “pegajosas” de conchavos sem transparência, com o desdobramento possível de crime de responsabilidade.

A “política” – exercício de convívio na “polis”, a cidade – exige participação de todas e todos: quem prefere o desdém, a penalidade é a de deixar-se governar confiando nas intenções dos financiadores de quem ocupa os cargos de poder.

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