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EDITORIAL

A recuperação da economia

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Por Editorial

31/08/2024 - 0:00 h
Imagem ilustrativa da imagem A recuperação da economia
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O trabalho ocupa o lugar de “espinha dorsal” da vida, em figura de metáfora do corpo humano, portanto, é o momento de comemorar a queda da taxa de desemprego em quase 7% - precisamente 6,8% - entre maio e julho.

O resultado adiciona projeção de novos recuos nos próximos meses, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).

Subtraindo-se pela desocupação dos 7,5% do trimestre encerrado em abril dá 0,7%, acrescentando à estatística o fato de o atual desempenho ter sido o melhor desde 2014, ao sinalizar a recuperação do país.

Há muito a fazer pela frente, se levado em alta conta um pressuposto inabalável do modelo econômico, segundo o qual, a oferta de vagas é necessariamente menor em relação à potencialidade, devido ao controle do volume de ordenados.

Quanto menos postos, maior a procura: o impacto da lógica orçamentária beneficia quem detém os meios de produção, em contexto capaz de ampliar o admirável esforço do governo federal visando incluir mais gente nas folhas salariais.

Diante de monumental adversidade, estruturante do sistema vigente, a alta de 2,7% este ano implica calcular um total de 102 milhões de trabalhadoras e trabalhadores, o novo recorde considerando a série iniciada no ano de 2012.

Na hipótese de se ilustrar o cenário como uma modalidade desportiva, o Brasil colecionaria troféus e medalhas, com múltiplos pódios como 52 milhões de empregados no setor privado e 38 milhões com carteira assinada, aumento de 5%.

A perspectiva proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem sendo plenamente realizada pois aumentando a circulação de renda, crescem o consumo e a demanda por bens e serviços: ganham o mercado, a cidadania e o Brasil.

A vitória tem o sabor de uma “goleada” quando se verifica a teimosia do Banco Central em manter alta a Taxa de juros, descortinando um 2025 ainda mais glorioso, ao desfazer-se a sabotagem com a indicação de gestores responsáveis.

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