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EDITORIAL

Ansiedade crescente

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Por Editorial

11/02/2025 - 0:00 h
Imagem ilustrativa da imagem Ansiedade crescente
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Em uma sociedade acelerada, na qual se cobra incessantemente o melhor desempenho, tendo como princípio determinada ação produtiva, conforme metas estabelecidas, não é de se espantar o aumento dos casos de ansiedade, podendo gerar ânsias de náusea.

O período entre final da infância e início da puberdade aparece sintomaticamente como faixa etária mais vulnerável, crescendo em 179% de 2014 a 2024, na população baiana de 10 a 14 anos.

O levantamento tem como base de dados confiáveis a estatística de atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), levando em conta os sinais corpóreos como sudoreses, palpitações e enurese noturna.

Também os relatos de desequilíbrio na vontade de alimentar-se, passando de fastio ao excesso, pode vir acompanhado de variações de psiquê, como dificuldade cognitiva, busca de solidão e constante irritação ao lidar com outras pessoas.

As manifestações dos sujeitos ditos “ansiosos” emitem pedidos de socorro, não apenas diante das demandas crescentes, também a chegada de hormônios, a exposição demasiada a telas e ausência dos pais são possíveis complicadoras.

O preocupante problema de saúde é de tipo híbrido público e privado, pois exige planejamento de secretarias estaduais e municipais, além de exigir forte participação dos familiares e dos professores, eles próprios também sob risco.

Verificam-se desdobramento deste estado psíquico incômodo, quando o portador do transtorno desenvolve comportamento “fóbico”, como se diz no jargão do setor, quem tem medo de enfrentar situações “reais” ou imaginárias.

A patologia pode evoluir para percepções distanciadas dos fenômenos objetivos, não raro, produzindo situações inconvenientes, sem qualquer base factual, agravando-se nos casos de uso excessivo de medicamentos e adições.

É preciso agir sem demora, e nem receio de julgamentos alheios, com objetivo de buscar ajuda, junto às equipes especializadas dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), após consulta a clínico geral, visando acesso ao atendimento de suporte.

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