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EDITORIAL

Boquirroto e fanfarrão

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Por Editorial

07/02/2025 - 0:00 h
Imagem ilustrativa da imagem Boquirroto e fanfarrão
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Transgredir, rejeitar, desconstruir. Estes são os verbos mais frequentes, quando se tenta interpretar as intemperanças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um especialista em causar estardalhaço, ocupar o espaço simbólico como protagonista e depois arrefecer.

A jogada da vez é a proposta de “limpar a Faixa de Gaza”, indiretamente adjetivando de suja a população moradora do território, já sofrida pelos inclementes bombardeios de 15 meses, em tática voltada para extermínio, pois as crianças foram duramente atingidas pelos israelenses.

A dificuldade em lidar com a moral – quando fazemos escolhas com base nos valores pessoais -; e a impossibilidade de tentar a ética – quando combinamos com outros envolvidos como queremos conviver – leva o chefe de Estado ao braço longo da lei internacional.

Exceto se a fera diabolice pretende causar instabilidade e descrença nas instituições fundadas no Pós-Guerra, visando à paz perpétua, não pode prosperar a sandice do irado “republicano”, sugerindo a expulsão dos palestinos, produzindo espanto, incredulidade e indignação.

Como tem sido tática recorrente, reduzindo a vantagem da surpresa, a primeira narrativa é a mais inusitada, como já se verificou, com o desejo pela Groenlândia, a mudança do nome do golfo do México, a retomada do Canal do Panamá e colar o Canadá como 51º, estado unido.

Desta vez, entretanto, o indigitado repetiu a ameaça, desmentindo o recuo na voz de sua bela porta-voz, para os padrões brancocêntricos, responsável por perfumar o discurso belicoso com ressalvas e salamaleques.

Pelo sim, pelo não, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve sua espinha ereta, defendendo, com todas as letras, o reconhecimento à Palestina, em Gaza e na Cisjordânia, da mesma forma como o povo judeu tem hoje o seu território soberano para fincar sua bandeira.

Contrariando as recomendações dos próprios escritos sagrados contidos no "Tora", os colonos judeus querem locupletar-se do que não lhes pertence, avançando sobre as terras dos palestinos.

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