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31/10/2023 às 5:00 - há XX semanas | Autor: Editorial

OPINIÃO

Ciência indigenista

Confira o Editorial do Jornal A TARDE desta terça-feira, 31

Imagem ilustrativa da imagem Ciência indigenista
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O cadastro das terras indígenas é o método anunciado pelo governo federal como a mais recente contribuição de boa tática para proteger povos originários, tomando como pressuposto a crença no conhecimento confiável como defesa.

Com o mapeamento e a identificação das áreas, o monitoramento de invasões terá respaldo em única e escassa verdade acerca dos povoamentos, em vez do estéril conflito de múltiplas versões, semeadoras de proposições falsas.

O trabalho de epistemologia não tem por objetivo imediato a demarcação, mas inibe invasões porque facilitará para a polícia e os juízes conferir locais onde milícias e grileiros possam estar atuando indevidamente, contrariando os dados pesquisados.

Como toda pesquisa científica de maior valia, as informações coletadas precisam ser refutáveis e terão de passar por revisões constantes, além do perfil necessariamente provisório, na perspectiva de verificações periódicas.

Hipóteses falseáveis sobre aldeamentos, nesta mesma linha epistemológica, visando imunização contra erros, vão reforçar a confiabilidade, resultando na inovadora iniciativa, senão inédita mundialmente, de validade inquestionável.

A segurança jurídica originária de um projeto com este perfil vai resultar em transformação de dúvidas – necessárias, na primeira fase – em notícias confirmadas sobre etnias e limites das regiões onde ficam as ancestrais ocas.

Responsável pela inclusão de cada centímetro sob os cuidados dos nativos, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) contou 446 frações, restando confirmar outras 11, totalizando 100 milhões de hectares. O monumental acervo deverá servir de referência para outros países com enfrentamento de problemas de desrespeito e até genocídio, como verificou-se contra os yanomami praticado por gestores brasileiros até 2022.

Incentivada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a medida implica continuidade, pois cada identificação segura de nações habitantes da mata seguirá ampliando o dossiê capaz de fazer da ciência uma poderosa aliada.

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