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23/07/2024 às 0:00 - há XX semanas | Autor: Editorial

OPINIÃO

De volta às origens

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Imagem ilustrativa da imagem De volta às origens
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Objetos e artefatos como mantos, cocares, máscaras, adereços, instrumentos musicais, cestarias, armas, esculturas e demais materialidades das manifestações culturais dos povos originários produzem impressões capazes de constituir a ideia de diversidade.

É toda esta a importância de retorno de 585 peças relacionadas a 50 etnias indígenas do território hoje conhecido por “Brasil”, depois de guardadas na França, adquiridas por representantes do Museu de Lille, de um antiquário de São Paulo.

Não se questiona a intenção dos adquirentes, possivelmente espantados com a facilidade de compra, em loja clandestina, embora não se trate de “mercadoria” mas de bem cultural.

Precisou-se da intervenção do Ministério Público Federal, Fundação Nacional do Índio e Ministério das Relações Exteriores para resgatar o tesouro, até então sob a guarda do Museu de História Natural e Etnografia de Lille.

Outra recuperação é a de um manto tupinambá de 1,80 de altura, feito de penas vermelhas de guará – íbis escarlate – sobre uma base de fibra de resina, havia mais de três séculos no Museu Nacional da Dinamarca.

A preciosa relíquia teria sido extraviada pelos corsários europeus da península ibérica como parte do maligno etnocídio, a destruição dos traços constituintes de uma etnia, etapa anterior ao genocídio praticado.

Agora, vivendo uma fase de respeito às tradições dos povos originários, em busca de um Brasil unido em suas centenas de nações e modos de ser e se relacionar com o mundo, as autoridades federais vêm se empenhando em reaver outras preciosidades. Já foram identificados mais quatro mantos semelhantes, mas ainda há outros cinco espalhados por estabelecimentos do Velho Continente, iniciados os trâmites de repatriação o quanto antes.

O mosaico de vestígios das sociedades existentes na “terra brasilis” ressalta o fato de o país não ter começado com a chegada das caravelas, ao contrário, muito antes, já havia gente morando e vivendo nas verdes matas, surpreendida pelas chacinas e pilhagens dos invasores.

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