EDITORIAL
Dia de limpar o nome
Confira o Editorial do Jornal A TARDE desta quarta-feira, 22
Por Editorial

Preocupar-se com débitos pode não mais causar dor de cabeça no tempo presente, sem permitir vestígio de saudade em brasileiras e brasileiros, no dia de hoje, quando o governo federal promove a campanha “Mutirão Desenrola”.
A ação expressa a vontade política dos atuais gestores, escolhidos pela população no voto direto, secreto e eletrônico, fazendo cumprir a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de governar para todas e todos.
Estão unidos pela reconstrução das economias de cada cidadã e cidadão, organizações sociais, bancos e credores de setores diversos, afinados no diapasão de renegociar conforme o poder atual de pagamento de quem deve.
Foi o próprio chefe de Estado o maior incentivador, ao pedir ao inadimplente, em rede nacional, “evitar medo ou vergonha e sair de cabeça erguida com o nome limpo na praça”.
Os estabelecimentos bancários estarão abertos até além do expediente normal, após as 16 horas, seguindo a toada geral de descontos médios de 83% das dívidas, alcançando até quase o perdão completo na plenitude dos seus 99%.
Senão inédita, com certeza muito escassa em escala mundial, a medida tem como pressuposto o fato de o país ser constituído por pessoas, nem sempre em situação confortável ao enfrentarem os boletos, em proporção às desigualdades.
Estão incluídos na ação coletiva, com efeitos imediatos na recuperação das finanças, mais de 1 milhão de estudantes ou graduados em dívida com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
A semana começou com a inequívoca demonstração de não se tratar de lengalenga, pois a nova fase do programa amparou amplo contingente com renda mensal de até dois salários mínimos.
Também entraram nesta faixa de cidadania apta a mobilizar novos recursos os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais, com o teto de recuperação até R$ 20 mil de endividamento.
Ficou decidida a retirada de restrições, tomando como base R$ 100, liberando compatriotas da condição de reféns, com o aceite do comércio para crediários e empréstimos.
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