OPINIÃO
Editorial - A prudência pede máscara
Ao entrar em vigor, a medida visa conter a disseminação do coronavírus
Por Da Redação
O cuidado com a saúde da população é uma das missões da administração pública, pressupondo como bem intermediário à felicidade a proteção do corpo, assim, justifica-se a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras.
Ao entrar em vigor desde ontem, a medida visa conter a disseminação do coronavírus, tão logo ficou constatado por equipes de trabalho do Governo do Estado o crescimento do número de casos de novos doentes de Covid-19.
Diante do contingente de subletrados e pessoas influenciadas pelo negacionismo de seitas e da gestão federal em fase de encerramento, o decreto funciona como um redutor para os efeitos de uma cepa mais transmissível.
Trens, metrôs, ônibus, lanchas, ferryboat e respectivas estações de embarque, além de salões de beleza, bares, restaurantes, templos, escolas, universidades, teatros, cinemas e museus estão entre locais fechados onde se deve prevenir.
A dificuldade de atender à mecânica de mercado estabelecida pelo modelo econômico impede a proibição dos eventos de modalidades variadas, cuja realização, nesta época festiva, favorece a subsistência de milhares de famílias.
No entanto, os organizadores precisam providenciar a exigência do comprovante de cobertura vacinal completa, em papel, ou acesso pela internet, via aplicativo Conect SUS, além de solicitar uma proteção nasal adequada aos frequentadores.
A boa vontade expressa na ação dos gestores teria maior efetividade se somada à consciência de cidadãs e cidadãos quanto ao risco de volta ao estágio anterior de isolamento e maiores restrições, em indesejado retrocesso.
O comportamento adequado, visando vencer a ameaça de nova etapa da pandemia, é o de agir de forma responsável, preservando a vida enquanto se compartilha o convívio de maneira a não arriscar a expansão do contágio.
A procura dos postos visando à imunização precisa ser igualmente intensificada, devido ao grande grupo de baianas e baianos expostas, em exemplo notório de inexplicável relaxamento, considerando a situação de interesse geral.
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