EDITORIAL
Editorial - Acordo em alto-mar
Confira o editorial do Grupo A TARDE desta quarta-feira
Por Da Redação
A proteção ao alto-mar, em regiões inóspitas e em rotas com frequência de embarcações, ganhou reforço importante por meio de um tratado a ser assinado por representantes de estados-membros da Organização das Nações Unidas.
Embora poucos visitados, estes blocos líquidos de oceano bravio produzem grande parte do oxigênio, além de absorver gás carbônico, em áreas ricas em biodiversidade, onde habitam animais não-humanos quase desconhecidos.
Por estas plagas distantes, passam correntes marítimas influenciadoras das chuvas, bem como tufões e furacões, devido à dinâmica da evaporação, correspondendo à teoria formulada pelos cientistas.
A compreensão da necessidade de preservar estes gigantescos pedaços aquáticos justificou a criação de um marco legal para águas internacionais, alcançando 60% do total compartilhado entre as nações.
Mas, apesar do avanço, para o pacto entrar em vigor no dia 20 de setembro, pelo menos 60 assinaturas precisam endossar o documento, em inédito acordo de cooperação visando evitar poluir e agredir a fauna marinha.
A vitória da união mundial tem maior alcance quando se sabe da dificuldade de vencer resistências, agora superadas em razão das evidências cada vez maiores dos riscos provocados por alterações climáticas.
A convenção regulamenta atividades como a pesca, passagem de navios de pesquisa, entre outras, tomando como valor maior o cuidado com o meio ambiente, descartando-se miúdas querelas de geopolítica antes prevalecentes.
A aparição dos seres vivos nestes locais não chega para as multidões terrestres, mas com o entendimento aumentam as chances de garantir um tesouro representado por espécies de capacidade de adaptar-se.
O contrato inclui o esforço para evitar a extinção de bichos de formato incomum, à beira de entes ficcionais, entre os quais tubarões, peixes, tartarugas e outros com aspectos adicionais peculiares devido à mutação de órgãos visando a sobrevivência.
A oportunidade é um dos efeitos positivos da vontade de defender o planeta, finalmente multiplicada.
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