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OPINIÃO

Editorial - Futebol, crime e castigo

MP-GO já havia denunciado 16 jogadores e empresários, por agressão frontal ao Estatuto do Torcedor

Por Da Redação

11/05/2023 - 5:00 h
Foi permitida a profanação da regra profissional por cenário de jogatina, com a presença maciça 
dos apostadores
Foi permitida a profanação da regra profissional por cenário de jogatina, com a presença maciça dos apostadores -

Perde-se qualquer aura de místico ou mágico quando a arte divinatória é obviamente superada pela previsão pura e simples dos efeitos de determinadas circunstâncias de um contexto, como nas fraudes do futebol.

A operação nomeada ironicamente Penalidade Máxima nada poderia oferecer de surpreendente, uma vez ter sido permitida a profanação da regra profissional por cenário de jogatina, com a presença maciça dos apostadores.

Ora, sabe-se o quanto este ambiente já se permite vulnerável, por sua natureza de exposição às exacerbadas paixões clubísticas, adicionadas agora pelos irrefreáveis desejos de acúmulo monetário, resultando em crime e castigo.

Os escândalos tendem a multiplicar-se, proliferando pelo portal de acesso da omissão da gestão pública no tocante a proibir a produção de placares necessários ao apetite dos afetos visando agradar organizações fraudulentas.

O Ministério Público de Goiás já havia denunciado 16 jogadores e empresários, por agressão frontal ao Estatuto do Torcedor, embora possam, muito antes, serem enquadrados como estelionatários, de acordo com o Código Penal Civil.

Novas investidas para desvelar tontas distorções são esperadas nas próximas horas, em alerta máximo, como desdobramento da ambiciosa mistura, em incursões do capital, seja nacional ou estrangeiro, na conquista dos clubes.

Onde se joga a bola, nem sempre se garante o lucro, exceto quando há uma ou outra manobra, desde forçar advertência a cometer falta perto ou dentro da área, identificando-se no manhoso colaborador o “craque da esperteza”.

Não se esqueça a história da arbitragem, vezeira em alterar o curso de competições, agora reforçada pela ambígua tecnologia VAR, sugerindo o auge da figura do “juiz ladrão”, em neutralidade plena de errar contra os dois times.

O descrédito ameaça avançar junto aos autos, em corrosão crescente da confiabilidade, afastando patrocinadores e torcidas, ao restar a sombra de um supercampeonato de pilantragem no qual o drible e o gol são acertados via pix.

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