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OPINIÃO

Editorial - Isolamento e ociosidade

Presidente sinaliza completo desinteresse do andamento dos projetos desenvolvidos nos ministérios

Por Da Redação

22/11/2022 - 0:15 h
É preciso que Jair Bolsonaro saia desta situação de abatimento ou inércia para não deixar em suspenso
 os seus deveres
É preciso que Jair Bolsonaro saia desta situação de abatimento ou inércia para não deixar em suspenso os seus deveres -

O impacto da derrota eleitoral frente a Luiz Inácio Lula da Silva não justifica a falta de compromisso do atual chefe de Estado, Jair Bolsonaro, ao isolar-se, sinalizando completo desinteresse do andamento dos projetos desenvolvidos nos ministérios.

“Totalmente paralisado” seria a definição próxima da realidade, segundo comentam sob discrição servidores públicos leais ao candidato derrotado, mantendo-se o governo brasileiro em modo estagnado, no período no qual espera-se precisamente o contrário.

A imaturidade do perfil psicológico ou o efeito de depressão pelo resultado indesejado não seriam conclusões definitivas para o comportamento passivo do presidente, num momento demasiado importante para a transição ao novo governo.

O contexto torna-se ainda mais incomum em escala mundial quando se sabe da inclinação do ausente por centralizar o comando do Executivo, ao determinar com inusitada espontaneidade as ações de seus subalternos, em estilo boquirroto.

O hábito da caserna do capitão expulso do Exército não permite dúvidas sobre a verticalização de suas rotinas, tomando como pressuposto peculiar e inusitada disciplina, embora jamais tenha sido o melhor exemplo como militar.

A um mês e oito dias para o encerramento melancólico de seu mandato, embora devidamente remunerado, apesar da ociosidade, é preciso sair desta situação de abatimento ou inércia para não deixar em suspenso os seus deveres.

Já são três semanas de isolamento no Palácio do Alvorada, sem qualquer agendamento para despacho, em situação senão estranha, ao menos rara em contexto de transmissão do cargo mais importante do país. O comportamento que se aproxima ao de um ermitão implica em estagnação de todos os órgãos em Brasília.

Por mais decepcionante tenha sido o resultado nas urnas, ao perder por contagem mínima, não se pode admitir de um político adulto e experiente o abandono do trabalho, em situação análoga à de exoneração por justa causa.

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