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13/11/2023 às 0:30 - há XX semanas | Autor: Da Redação

OPINIÃO

Editorial - O Brasil do forró

Confira o editorial do Grupo A TARDE desta segunda-feira

Muito além do inequívoco poder simbólico, a construção de políticas públicas deve ajudar a preservar o patrimônio
Muito além do inequívoco poder simbólico, a construção de políticas públicas deve ajudar a preservar o patrimônio -

O forró já tem o reconhecimento da cidadania brasileira, e não só a do Nordeste, onde é mais cultuado, como preciosa manifestação cultural, como agora também ganhou do governo federal o grande título há muito merecido.

A sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele próprio um adepto do molejo consagrado por seu xará Luiz Gonzaga e tantos outros e outras sanfoneiras, vem em boa hora, ao fortalecer o Brasil a sua identidade nacional.

O carimbo do chefe de Estado no diploma outorgado equipara o ritmo capaz de levantar poeira dos sertões a outros consagrados, a exemplo do samba, com as suas queridas escolas e até a música gospel, tão ao gosto das igrejas.

A iniciativa partiu da Bahia, por meio do deputado federal Zé Neto, do Partido dos Trabalhadores, ganhando adesão imediata da colega de agremiação Teresa Leitão, relatora do Projeto de Lei vitorioso de antemão no Congresso.

A parlamentar procurou ser fidedigna à realidade por todas e todos aplaudida, a de evocar a beleza da tradição musical, destacando a diversidade das multiculturas como característica orgânica ao perfil de país gigante.

E não apenas pelo ribombar de zabumbas e resfolego das sanfonas se justifica a proposta, mas também o desenvolvimento do turismo, fortalecendo a economia, ao trazer recursos para comunidades dos nove estados nordestinos.

O apoio oficial pode ajudar a captação de recursos, a partir de projetos da Lei Rouanet, conforme certificou o professor especialista em história, Estevam Machado, ao subsidiar a boa ideia com um sem-número de benefícios.

Muito além do inequívoco poder simbólico, a construção de políticas públicas deve ajudar a preservar o patrimônio como parte integrante e necessária na construção do viés identitário de fração expressiva do povo brasileiro.

Agora, já alcança 12 o número de práticas ratificadas pelas autoridades, com tendência a crescimento da lista, como é de se esperar em nação vocacionada para a pluralidade e a grandeza de suas invenções de inegável autenticidade.

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