EDITORIAL
Editorial - O mundo em paz
Confira o editorial do Grupo A TARDE desta segunda-feira
Por Da Redação

Desde as menores querelas do cotidiano, tantas questiúnculas sem precisão, às ogivas armazenadas por superpotências e disparadas para produzir morte, como na Ucrânia, o antídoto para todos os males conta apenas três letras: paz.
Quando a referência de método para o bem supremo segue este rumo intermediário e necessariamente anterior a felicidade, não se pode esquecer jamais do nome de Mahatma (Grande Alma) Gandhi, o grande líder indiano.
Formar grupos paramilitares ou aplicar ferozes táticas terroristas para superar adversários de ideologia contrária têm sido os meios mais comuns de se buscar vencer antagonismos, tantas vezes com armamento gerando genocídio.
Derrotar um inimigo poderoso pela via do pacifismo pede o eterno aplauso da população liberta, lembrado a cada dia dois de outubro o benfeitor, em seu aniversário de nascimento, cantando-se parabéns ao legado da não-violência.
Em sintonia com a Boa Terra, vocacionada para compreensão entre os divergentes, por aqui surgiu o ijexá criado por estivadores em leve alteração na grafia para Filhos de Gandhy, pronunciado com a segunda sílaba prevalecente.
O ritmo suave do agogô a todos encanta, bem como a cadência serena de multidões dotadas de espiritualidade desenvolvida, em desenho plural interrompido por um nacionalista hindu, ao assassinar o pacífico revolucionário.
Ao alimentar-se de arroz integral, ou mesmo fazer do jejum uma notícia mundial, a favor do entendimento humano, deixou o corpo ossudo, coberto por andrajos, a lição de envergonhar a força britânica com suas bombas e pólvora.
A educação voltada para a irmandade, a pauta dos veículos convencionais de comunicação, apoiados agora pelas novíssimas tecnologias, toda sorte de propaganda capaz de produzir a sensação de prática virtuosa, tem sido válida.
Marchas, vigílias, bloqueios de espaços públicos sem aceitar revide nem a provocação dos batalhões de estranhos, incluem-se entre as estratégias visando mudar para melhor um mundo sob constante ameaça de desequilíbrio.
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