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13/07/2024 às 0:00 - há XX semanas | Autor: Editorial

EDITORIAL

Espionagem criminosa

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Imagem ilustrativa da imagem Espionagem criminosa
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O escândalo do uso dos recursos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitoramento ilegal de autoridades, jornalistas e opositores no governo de Jair Bolsonaro (PL) exige uma resposta proporcional ao crime perpetrado.

A prisão de cinco investigados é apenas o primeiro passo, seguindo-se as pistas deixadas por delegados, agentes públicos e servidores envolvidos na estratégia de rastreamento em flagrante atentado contra os pilares da república do Brasil.

Não bastasse a “Abin Paralela” atuar no monitoramento do cotidiano de parlamentares e ministros, há evidências de produção de dossiês para armazenamento de dados visando abastecer usinas digitais de mentiras.

A ousadia dos mentores da organização criminosa entranhada no Estado brasileiro teve como resultado uma rotina de produzir conteúdos enganosos – fake news – a fim de contaminar a internet com absurdas aleivosias e diatribes.

A engenhosa – e maligna – articulação abastecia com seus frutos podres o gigantesco paiol de informações falsas por meio do qual parte da sociedade brasileira formava crenças, beneficiando os cúmplices da nefasta quadrilha.

As contundentes provas coletadas pela Polícia Federal deixam em apuros o ex-presidente e seus asseclas, pois devem responder pelos graves delitos cometidos contra a nação, como parte da maquinação de um golpe.

A célula desordenada, à guisa de um tumor, deve ser extraída, mas é preciso aplicar uma terapêutica geral, até erradicar suas causas, por parte da Procuradoria Geral e do Supremo Tribunal Federal, guardiões da legalidade.

As narrativas fraudulentas com objetivo de desestabilizar a ordem democrática e o sistema eleitoral remontam à era sombria do Serviço Nacional de Informações, o famigerado SNI, “monstro” criado durante a ditadura militar.

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, uniram-se contra a intentona assemelhada à Gestapo, polícia secreta da Alemanha nazista, como bem definiu uma das vítimas, o deputado Randolphe Rodrigues.

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