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26/07/2024 às 0:00 - há XX semanas | Autor: Editorial

EDITORIAL

Jogos da Paz Perpétua

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Imagem ilustrativa da imagem Jogos da Paz Perpétua
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Os Jogos Olímpicos a começarem oficialmente em Paris representam muito mais de um conjunto de competições para verificar o desempenho de atletas nas diversas modalidades, pois ganha perfil de conquista pela paz e concórdia.

Criadas na Antiguidade Grega, ainda na Era nomeada “Arcaica”, por volta do século VIII a.C., as disputas constituem rara oportunidade de substituírem as nações as bombas e ogivas por bolas e equipamentos esportivos.

O mecanismo mundial de sublimação dos baixos instintos alcança um sentido iluminado, no momento de alta tensão no qual, superpotências militares castigam nações e povos, como ocorre na Ucrânia, em Gaza e na Cisjordânia.

Trata-se do alcance máximo do pacifismo, enfrentando-se os contendores com suas bandeiras, ao cumprirem regulamentos previamente definidos, sob critérios combinados por arbitragens, em lição máxima de curso de ética em francês.

Coube a um cidadão do país-sede, Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin a ideia de relançar na modernidade a invenção dos gregos da “polis” (cidade) de Olympia, de onde deriva a denominação para a festa do desporto.

Embora desprezadas pela mecânica de mercado, com vistas a capturar as competições com patrocínios de produtos e serviços, resistem as lições de aprender na derrota, não trapacear e confraternizarem vencidos e vencedores.

As folhas de loureiro, árvore favorita do deus Apolo, oferecidas aos primeiros campeões, hoje são medalhas em ouro, prata e bronze, de significado parecido, destacando a vocação de honrar o mérito sem derramar sangue.

Vale recuperar o objetivo original das “batalhas”, a de representarem o auge de um período de quatro anos – este sim, denominado corretamente de Olimpíada –, em boa chance de recomeçar a cada vez de se reacender a pira sagrada.

Além de reconhecer as próprias fragilidades no caminho para alcançar o podium dos “citius, altius e fortius” – “velozes, altos e fortes” –, é possível prosseguir no aperfeiçoamento do convívio obtido na inclusão das mulheres e todas as etnias.

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