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EDITORIAL

Lições de São Francisco

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Editorial

Por Editorial

08/02/2025 - 0:00 h
Imagem ilustrativa da imagem Lições de São Francisco
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Clama a sociedade brasileira por um compromisso envolvendo a cidadania, órgãos públicos e entidades de classe visando evitar repetir episódios reveladores de erros, morais ou técnicos, como o da Igreja de São Francisco.

Desaba a nave central da relíquia: entre os escombros, está o corpo sem vida de Giulia Panchoni Righetto, produzindo a sensação de injustiça a ser corrigida pelas polícias e instâncias judiciais, apurando e sentenciando com celeridade.

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Exceto se for possível formar crença na deliberação do teto por decidir cair ou não, alguém ou mais de um sujeito terá produzido a causa eficiente do infausto, servindo o trâmite de correção comportamental de um Brasil leniente.

Não temos servidores em número suficiente para avaliar com frequência o estado dos imóveis, para só então autorizar sua visitação? Além da proteção de visitantes como Giulia, o patrimônio não merece o esforço de vistorias?

Como tornou-se banal, “desabada a nave”, entrou em ação o Ministério Público Federal, ao propor medidas emergenciais, embora os sinais da degradação fossem visíveis, como reportou o memorando enviado pelos franciscanos.

Vale avaliar se podemos atuar com ligeireza, nestas situações de obviedade cristalina, pois a espera da comunicação oficial terminou contribuindo para o indesejado desfecho, com um óbito e cinco pessoas feridas.

Não faltaram avisos: em 2021 saiu a sentença judicial, aparentemente desobedecida, para cuidarem da conservação do templo a Ordem Primeira e São Francisco e o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O presidente Lula defendeu esta “responsabilidade de cuidar”, atribuindo à falta de “planejamento orçamentário” a ocorrência, questionando os tombamentos, limitando-se os decretos a uma direção evasiva, pois não prevêem como conservar.

Solidário à dor dos familiares, enlutando-se junto com o município paulista de Ribeirão Preto, o chefe do Executivo, alertou para a importância de um aprendizado: só se deve tombar um bem, quando se tem como garantir preservá-lo.

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