EDITORIAL
Missão retorno urgente
Trazer brasileiros presos em meio ao conflito Israel-Hamas é um dever do governo federal
Por Da Redação
Trazer de volta ao país os grupos de compatriotas expostos ao conflito em Gaza e adjacências é um dever do governo federal, em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB), sintonia capaz de missões bem sucedidas.
Não demorou o Poder Executivo, ao organizar as viagens emergenciais, embora em situação de guerra o atendimento aos apelos humanitários nem sempre sejam ouvidos com celeridade.
Enquanto o Planalto faz sua parte, o grupo sob ameaça de morte tenta abrigos, ao buscar opções de saída rumo ao sul, a fim de favorecer a logística de libertação, mas com prudência, recuando quando preciso.
Evitar ser atingido por uma bomba é prioridade estratégica, exercitando-se a paciência a fim de escolher o momento de maior probabilidade de sucesso para a necessária fuga.
O problema é o tempo, pois enquanto não se decifra o enigma, escasseiam os gêneros alimentícios, a água, o combustível e até os aparelhos de wifi imprescindíveis para a comunicação em rede.
Apenas três dias é o máximo de duração dos estoques de comida, de acordo com a Agência das Nações Unidas da Assistência aos Refugiados da Palestina.
O presidente Luiz Inácio determinou o empenho de todas e todos os servidores, pois a possibilidade do risco de desnutrição por causa da fome não está descartado.
A ideia é tirar o pessoal ameaçado pela fronteira com o Egito, no entanto diplomatas estão céticos por causa da animosidade prestes a transformar-se em ação bélica. O bloqueio não permite chance de diálogo, gerando ansiedade crescente para quem quer sobreviver, se não for possível embarcar de volta nas próximas horas.
Como sempre tem dito em suas lições de arte política, o chefe de Estado brasileiro defende o fim da intransigência por parte do grupo armado Hamas e de Telaviv, visando cada qual ceder em algum aspecto para o imediato cessar-fogo.
A criação de corredores humanitários para a saída imediata de civis é outra proposta reforçada, mas não se tem ainda garantia de segurança para o êxodo dos aflitos a serem repatriados.
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