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EDITORIAL

Pela paz perpétua

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Por Editorial

22/01/2025 - 0:00 h
Imagem ilustrativa da imagem Pela paz perpétua
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O acordo de cessar-fogo em Gaza, no Oriente Médio, não deve entusiasmar os pacifistas, tampouco pode ser reduzido a mera contingência passageira, pois projeta a conjugação do verbo “libertar”: assim como foi dada aos judeus a criação do Estado de Israel, igual direito têm os palestinos de fincar em seu território o belo pavilhão nas cores branco, verde, preto e vermelho.

A suspensão dos bombardeios diz respeito a conter a deliberação sionista de retaliar o enclave árabe com bombas as mais sofisticadas, conduzidas via operação de máquinas assemelhadas a “vídeo games” embora não tenham sido brincadeira e sim motivo de dor e sofrimento os ataques a hospitais e maternidades, resultando numa maioria de crianças e mulheres em contexto do temor de um inimigo em suposta busca de “terroristas”.

Para quem passou 15 meses refém do grupo Hamas, depois de sequestrados numa festa na qual 1.200 pessoas foram assassinadas, a volta para casa em Israel é um motivo de celebração extensiva a toda a coletividade. Depois das três primeiras libertadas, Telavive aguarda mais 30, enquanto do outro lado, sob escombros e ecos dos gritos de desespero, serão 2 mil a escapar de torturas e sevícias.

Os erros moral e militar de ousar invadir o encontro judeu gerou um placar adverso, pois desde 7 de outubro de 2023 até o silenciar das ogivas, no domingo dia 19, foram cerca de 47 mil covas abertas em colapso funerário registrado no lado islâmico.

A palavra “guerra” e a expressão “cessar-fogo” podem, no entanto, esconder e nada revelar, quando um dos contendores tem arsenal compatível com uma superpotência bélica, um “golias”, diante de um “davi” armado de pedras e sucatas de canhões, heróis de uma resistência impossível.

O mais razoável, agora, é seguir as condições do pacto, pois os drones e mísseis de última geração estão guardados pelos israelenses para um possível fim da trégua, sob qualquer alegação, com a retomada do projeto de genocídio, assistido pelo mundo ocidental, em flagrante perfeito de injustificável omissão.

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