EDITORIAL
Ratoeira sem anistia
Confira o Editorial do Jornal A TARDE
Por Editorial

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou denúncia assemelhada a uma sombra sobre a democracia brasileira, ao acatar a acusação de uma “organização criminosa”, liderada pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, decidido a impor ao país mais um golpe militar.
A ousadia é um chamado à reflexão e à ação da cidadania em defesa do bem precioso do respeito ao voto direto, secreto e eletrônico, como garantia de um Brasil estável, alicerçado na força da vontade popular, da qual emana o poder do candidato eleito.
A trapaça é arma dos mesquinhos, acrescentando ao plano sem eira, a estratégia sórdida de atentar contra a vida do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, de seu vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Superior Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
O escandaloso ardil afrontou as instituições, as cidadãs e os cidadãos, ao tentar privar do bem da justiça e da política limpa todo o país, ao denegar a soberania das urnas e a legitimidade do processo eleitoral, conquistado com o sacrifício do sangue derramado sob sequestro, tortura e atrocidades.
O rigor, acompanhado de imparcialidade, conduz o método para os poderes judiciário e legislativo atuarem com firmeza, a fim de punir com a proporção devida, todos os envolvidos na trama de perfil infame.
O trabalho desenvolvido pela PGR não se limita ao dever constitucional de levar às barras da corte ou à cadeia toda a malta mancomunada na missão abjeta; tem o condão de despertar para uma luta incessante.
Trata-se da luta diuturna por fazer do Brasil um país do qual se possa orgulhar cada um de seus 212 milhões de cidadãos. Aceitar a maquinação de uma quadrilha bandoleira disposta a enodoar o pendão seria acumpliciar-se com os pseudopatriotas.
Chegou a hora de quem arrota falso civismo, na prática, uma “rataria”, como eles mesmos se autoproclamam, merecerem uma boa ratoeira, onde possam, detidos por sua ambição, deixarem de ameaçar o convívio saudável na nação gigante pela própria natureza e heroísmo da brava gente brasileira.
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