OPINIÃO
Saúde no Carnaval
Confira o Editorial do Jornal A TARDE
Por Editorial
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Vem aí o Carnaval, e com ele as aglomerações, antes proibidas devido ao contágio por sars-cov-2, agente causador do Covid-19, mas será a atual condição de liberdade plena suficiente para esquecermos os efeitos de todo padecimento ainda recente?
Os dados oficiais assinalam “sim” para a pergunta acima, pois a queda nos casos da doença chegou a 78%, tendo base comparativa o cotejar dos primeiros 50 dias de 2025 contrastando com o mesmo período do ano passado.
A estatística tem perfil “oficial”, ao ser divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab): o percentual é mais um indicativo capaz de formar crença em um cenário pacificado.
Provérbio da China, de onde veio o primeiro vírus, também pode ajudar ao conferir ao valor da prudência o topo na hierarquia moral: “cautela e caldo de galinha não fazem mal”. Portanto, que tal alcançar a marca de “zero killed”, o “Okay” inglês, correspondente a nenhuma morte?
Ainda há muito trabalho a fazer, pois 12 covas já foram abertas este ano, embora em número menor em relação a 2024, quando 57 foram a óbito. Mas, nesta hipótese, estaríamos contando cadáveres em um exercício matemático de tabuada, eliminando viés humanitário.
Nenhuma pessoa a menos, por conta de Covid-19, ou qualquer outra enfermidade curável, eis a utopia a ser seguida, entenda-se por “utopia” aquele resultado impossível de alcançar, embora seu sonho permita semear uma vida de coletividade com menos dor e sofrimento.
Quem não puder ajudar, não prejudique, mentindo ou desprezando a ciência. A imunização é o melhor meio, manter a caderneta em dia é o jeito possível de chegar a este objetivo “utópico”, ou melhor dizendo, “possível” basta cuidar-se antes do trio: o folião pode conferir.
Para alegrar-se com seu par, ou juntar ímpares em folia múltipla, a tática certeira é uma passadinha rápida na unidade de saúde, verificar se está tudo certo com as doses, e aí sim, correr para as ruas a avenidas sabendo ter fechado a defesa mesmo se algum atacante oportunista aparecer na área.
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