PARA SEMPRE DULCE
Acervo especial de A TARDE conta história de Irmã Dulce
Por Susana Rebouças | Foto: Joá Souza | Ag. A TARDE

O Centro de Documentação de A TARDE (Cedoc) conta com cerca de 100 mil pastas que guardam registros fotográficos e de texto sobre os mais diversos temas. Dentre este material há um acervo especial: aproximadamente 300 fotografias e outros documentos relacionados a Irmã Dulce. É a trajetória da mais nova santa católica contada sob a perspectiva de um dos mais importantes jornais do Brasil, prestes a comemorar 107 anos de fundação e circulação diária ininterrupta.
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O empenho da religiosa em busca de doações por meio das imagens de eventos e os encontros com autoridades aparecem ao lado de um artigo com uma preciosidade: a reprodução do discurso feito por Irmã Dulce para a cerimônia de colação de grau da turma de formandos em administração da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em 1984, da qual ela foi paraninfa.
Já estudantes de comunicação também da Ufba produziram um fanzine especial. O texto da publicação, lançada em 1990, trouxe relatos dos detalhes da trajetória de Irmã Dulce (veja coordenada abaixo).
Procura
Valdir Ferreira, 57 anos, e Rubem Coelho, 54, são auxiliares de arquivo no Cedoc há 40 e 25 anos, respectivamente. Eles estão completamente acostumados ao espaço de tal forma que conhecem onde fica cada pasta de arquivo quase sempre sem necessitar recorrer à ficha catalográfica. “Muita gente pensa que somos loucos, porque nem vamos mais no ficheiro ver onde a pasta está”, explica Ferreira.
As coleções são formadas, além de fotografias, por negativos e cópias de reportagens realizadas por A TARDE. Há também recortes de periódicos que até já deixaram de existir.
No caso de Irmã Dulce, o setor tem recebido diversas solicitações, especialmente para a produção de livros. “A TARDE tem um acervo de grande importância e valor inestimável, não apenas sobre Irmã Dulce, mas sobre a história da Bahia e boa parte do Brasil”, diz Ferreira.
Memórias
Para Rubem Coelho, alguns acontecimentos, como a chegada do papa João Paulo II à Bahia, as visitas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao estado e a morte de Irmã Dulce, marcaram seu trabalho no Cedoc. Todos os três momentos foram registrados por profissionais de A TARDE em variadas formas de linguagem.
No acervo sobre Irmã Dulce estão registros interessantes, como uma imagem de quando ainda era pequena; registros do início da sua vida religiosa, sucessivas etapas da formação da Osid, suas internações e velório.
Na coleção também estão documentos, como cópias do estatuto de criação da Osid. Estas referências mostram também como a trajetória de Irmã Dulce conquistou um espaço considerável em plataformas de mídia de ampla circulação como A TARDE.
Confira mais sobre o Cedoc no vídeo produzido por Joá Souza com reportagem de Susana Rebouças:
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