TÔNICA POLÍTICA
A Bahia precisa de política sem perseguir adversários, diz Roma
Pré-candidato ao governo esteve em Curaçá para participar da entrega de equipamentos pelo Governo Federal
![Roma, em Curaçá, onde participou da entrega de equipamentos](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1190000/1200x720/Artigo-Destaque_01197106_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1190000%2FArtigo-Destaque_01197106_00.jpg%3Fxid%3D5457886%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721105608&xid=5457886)
O pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), disse neste sábado, 4, em Curaçá, norte da Bahia, que a mudança ocorrida no Brasil em 2018 com a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa acontecer também no estado a em 2022.
Roma foi ao município participar da entrega de equipamentos pelo Governo Federal e foi recepcionado pelo prefeito Pedro Oliveira (PSC) e pelo vice-prefeito Adriano Araújo (PSDB).
“Em Brasília, quando os acolhi com a bandeira de Curaçá, eu não perguntei ao prefeito nem ao vice, que estão aqui presentes, qual era o partido político a que eram filiados", disse.
O pré-candidato bolsonarista pontuou que a perseguição a adversários é uma tônica tanto do PT, que tem a pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues, quanto do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que utiliza a estrutura da Prefeitura de Salvador para atender a interesses pessoais. "Precisamos de uma mudança de verdade", enfatizou.
Roma salientou ainda que as mudanças na segurança pública, na educação e na infraestrutura vão vir com uma mudança na forma de fazer política, sem o 'toma lá, dá cá', sem o empreguismo e sem a perseguição a quem é de partido diferente. Roma apontou que, no fim, a grande prejudicada por este modelo arcaico de fazer política é a população.
"O governador faz o quê? Comete o pior pecado da humanidade: a transferência de responsabilidade. Diz que isso é culpa de Bolsonaro porque agora o cidadão de bem pode comprar uma arma na loja com todo o certificado. Por acaso alguém já viu bandido comprando uma arma numa loja? Não. E aí pega o secretário da insegurança pública [Ricardo Mandarino] e faz apologia às drogas e diz que amigos dele dele, todo dia saem pra fumar maconha e ninguém extrapola não. Meu Deus do céu, está pior que o governador que disse que o tráfico de droga emprega muita gente", denunciou Roma que pontuou que faltou alguém dizer ao governador que isso não é emprego, e sim "descaminho".
Mudança
O pré-candidato lembrou ainda, quando ministro da Cidadania, as fortes chuvas que causaram calamidade no sul da Bahia, fizeram com que ele providenciasse ajuda a mais de cem municípios, atendendo a todas as cidades cujas prefeituras apresentavam pedidos por conta da calamidade criada pelas enchentes.
"Nenhum prefeito foi perguntado qual era o partido político a que era filiado. Ajudamos prefeitos do PT, do PCdoB, do PSB, do PDT, do escambau, mas a gente estava ajudando as pessoas, ao povo aqui na Bahia. Essa é a forma de trabalhar", disse João Roma, apontando que essa é uma marca da gestão de Jair Bolsonaro.
"A Bahia precisa enxergar essa mudança com clareza, não é possível que o estado brasileiro que tem o quarto maior colégio eleitoral do país viva esta condição de abandono", disse Roma, que lembrou que os anos em que Bahia e Brasil foram governados pelo PT não proporcionaram os avanços esperados.
"Bolsonaro mostrou que é diferente. Na última eleição, ele teve apenas 24% dos votos da Bahia, não foi vitorioso na Bahia e, mesmo assim, sem olhar para isso, tratou a Bahia com respeito e com carinho. Já duplicou mais trechos de BR do que o PT nesse tempo todo. A Ferrovia Oeste Leste, que era um monumento ao descaso, literalmente está entrando os trilhos. O nome disso é aumentar ainda mais os investimentos e a oportunidade de trabalho e renda para o nosso povo. Essa é a Bahia que nós queremos, uma Bahia grandiosa", declarou.
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