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ENTREVISTA | FLORA GIL

“A Lei Rouanet não é mamata”

Esposa do cantor Gilberto Gil diz que "governo federal não gosta de cultura e não quer apoiar"

Por Osvaldo Lyra

28/02/2022 - 6:05 h
Flora Gil, empresária e produtora cultural
Flora Gil, empresária e produtora cultural -

Empresária de sucesso, Flora Gil diz que é difícil não fazer o Expresso no Carnaval de Salvador, mas que a pandemia impede de realizar a festa nos moldes tradicionais. Para ela, o setor será obrigado a “se adaptar e vai ter que se reinventar”. Esposa do cantor e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, Flora diz que o “governo federal não gosta de cultura e não quer apoiar”. E emenda: “A Lei Rouanet não é mamata”. Ela diz ainda que esse “é um governo amargo. Eles não têm sensibilidade para a cultura”. E finaliza, afirmando que as “pessoas não se tornaram melhores com a pandemia“, como era previsto no início da crise de saúde pública. Confira:

Flora, você é uma empresária de sucesso que deu vida ao Expresso 2222, um dos pontos mais disputados do carnaval de Salvador. Como vê a não realização da festa?

Obrigada a você pelo convite e ao Jornal A TARDE. Quanto ao Expresso, pelo segundo ano sem carnaval, claro que tem a tristeza de não estar fazendo a festa, e tem todas as consequências de não fazê-la. Mas ao mesmo tempo me dá um alívio de estar cooperando para que a gente consiga sair dessa história da COVID-19 com mais rapidez. No ano passado, quando eu anunciei que não iria fazer o carnaval, algumas pessoas ficaram falando também “poxa, tem certeza?”. Mas naquela época eu falava “gente, a pandemia não acabou”, e hoje eu repito, a pandemia ainda não acabou. E apesar da vacina, você ainda tem notícia de morte, notícia de pessoas que não querem se vacinar e toda essa onda que a gente vê nos jornais, na TV. Para mim é difícil não fazer o carnaval, mas eu acho que seria mais difícil fazer o carnaval com medo de ser um multiplicador de doença, e alguém falar “fulano está grave, está doente, ou um convidado meu, minha família, um funcionário ou qualquer pessoa, pegou COVID-19 lá no Expresso, está grave”. Eu não quero isso. Então se tiver que não fazer no ano que vem, eu também não faço. Só vou fazer quando eu tiver certeza que pelo menos a maioria de convidados que estejam ali todos estejam vacinados e que não venha uma nova cepa, a gente não sabe. Hoje de manhã eu acordei e tinha uma guerra na televisão. Então você nunca sabe. A gente vive com um acúmulo de surpresas ruins ultimamente.

O fato de não acontecer a festa pelo segundo ano consecutivo abre sempre margem para que aconteçam especulações sobre o futuro do carnaval de Salvador, sobre o desenho da festa. É chegada a hora de pensar em novos formatos para a festa, Flora?

Olha, eu acho que o brasileiro é bem criativo. A gente consegue se adaptar facilmente. O homem é muito adaptado. Eu fico pensando às vezes, será que a gente vai ter aquele carnaval do baiano? Todo mundo ali atrás do trio, as pessoas todas amontoadas, olho os vídeos, e tudo... Será que a gente vai ter? Às vezes eu vejo, eu falo com a dra. Margareth Dalcolmo, quando eu tive COVID-19 ela foi nossa médica, foi ali que eu a conheci melhor. E ela ficava também nessa interrogação. Será que não vêm novas cepas? Será que a gente vai ter que tomar cuidado para o resto da vida? É uma interrogação. Eu acho que pela primeira vez na vida a gente passou por isso, essa geração. Fora a gripe espanhola, guerras, enfim. Eu não sei responder se eu acho... Eu espero que sim, eu espero eu volte. Mas talvez a minha intenção de viajar de avião sempre vai ser com máscara. Eu não me vejo mais pegar um avião sem máscara. E eu achava esquisito fazer viagem internacional com aquilo... Então, ilustrando, eu não me vejo andando de avião sem máscara. Mesmo que todo mundo tire, acho que vou ficar com máscara.

O setor do entretenimento e o setor cultural foram os primeiros a ser afetados pela pandemia e estão sendo os últimos a retornar. Como você observa esse momento atual e o que pensar para esses setores partir de agora?

Você bem falou, acho que foi o setor que mais sofreu. O cinema sofreu, os palcos dos teatros, o carnaval, as casas de espetáculos. Você olha para trás, cinco, seis anos atrás, dez, quinze. O teatro Castro Alves com a pauta lotada, Concha Acústica lotada. Todos... Porto Alegre, Belo Horizonte, Palácio das Artes, Teatro Guaíra. E quando você vê, isso tudo parou, estacionou, ficou fechado. E aí é uma sucessão de problemas, porque desde o porteiro até a moça que limpava o camarim, passando pelo empresário do artista, pelo próprio artista que vai lá se apresentar e tem o cachê, nesse caso o maior cachê é do artista, e a distribuição toda vem dali. Os músicos, os técnicos, a camareira, o faxineiro, o pessoal de circo, de balé... Foi uma avalanche de prejuízo em uma escala muito grande. E eu vejo que agora a gente está retomando de uma maneira bem civilizada. No começo não, no começo todo mundo dava um jeitinho. Você via umas festas em vários lugares, festa em Trancoso, 500, 700 pessoas... A Preta mesma pegou COVID-19 em uma dessas festas, logo no comecinho ela foi para um casamento, e no casamento tinha uma pessoa com COVID-19 que havia chegado dos Estados Unidos. Então a gente assistiu a COVID-19 no começo na nossa família. Talvez seja também um motivo de eu ser mais... Eu fico com mais medo. Às vezes eu me pergunto se estou exagerando, mas não estou não. Gil com 80 anos também teve problemas de rins há quatro anos, e a COVID-19 ataca também os rins... Então eu quero preservar todo mundo que está perto de mim. Mas eu acho que agora, como a gente é criativo, vai dar para ir voltando aos poucos, eu acho que sim. Outro dia o Russo (Passapusso) veio aqui e ele estava eufórico, ele e o Beto do Baiana, porque estavam indo fazer um show. Dois anos sem tocar. Aí na volta ele falou “você não tem noção de como foi, foi a maior alegria”. O dentista voltou para o consultório, o médico não saiu dali, o médico ficou direto. Mas para uma outra área que não essa nossa, foi muito complicado, muito difícil. E pessoas realmente sem pagar aluguel, pessoas sem dinheiro, porque viviam daquilo. O oficio do contrarregra era contrarregra. Ele pagava aluguel com aquele número de shows por mês. O técnico de som é técnico de som, de repente não tem som, não tem mais nada. Todo mundo ficou com uma reserva. E falando do carnaval, uma coisa para se pensar é sobre os cordeiros. Falavam assim “meu Deus, os cordeiros vão morrer de fome”. Eu também penso que tem que olhar direito e pagar melhor os cordeiros, por exemplo. Porque se eles estivessem ganhando um pouquinho mais, talvez eles tivessem uma economia, não tivessem morrendo de fome. Então é bom também quando dá essa parada para a gente pensar: caramba, como é que se sustenta quando vem uma guerra, quando vem uma pandemia, como é que se faz? Então eu acho que deveria ter uma distribuição melhor... Tentamos fazer isso no Expresso. Acho que a gente como empresário e como trabalhar do entretenimento a gente pode tentar equilibrar um pouco mais, sabe? Ganhar um pouquinho menos e pagar um pouquinho mais. Eu acho que é uma distribuição honesta, mais lúcida. A gente tem que ter uma lucidez com as pessoas que trabalham com a gente. Então eu acho que a gente tem que ser um pouco mais generoso para nessas horas ter o fôlego.

No começo da pandemia havia uma expectativa muito grande de que a sociedade iria se tornar melhor, iria se tornar mais generosa. Na sua avaliação, as pessoas se tornaram melhores ou estão mais egoístas?

Eu não acho, eu não acredito. Não é possível. As pessoas não se tornaram melhores com a pandemia, não. Putin hoje está matando pessoas na Ucrânia. Não teve melhora nenhuma. Passou tudo aquilo ali e esse cara maluco... Guerra de sofá. Ele fica no sofá da casa dele vendo a guerra pela televisão. Porque é um egoísmo esse cara fazer isso. É um louco, maluco. E acho que as pessoas tão ficando malucas. Não é possível. Não está certo. É amargo, sabe? Tem um ranço, tem uns governos com amargura, uma coisa muito triste. Eu não acho que as pessoas melhoraram, não. Sinceramente, eu acho que não.

Você é a matriarca de uma das famílias mais admiradas e amadas do país, de músicos. Como foi conviver tanto tempo juntos no período do isolamento?

A família é grande. Logo que começou a COVID-19, a gente estava indo, sem saber que tinha COVID-19, para a Dinamarca para gravar o OK OK OK. Um teatro, uma casa incrível em Copenhage. A gente estava saindo, no dia eles falaram “olha, está tendo uma pandemia, um negócio de um vírus, e talvez a gente não consiga abrir a casa para a lotação inteira, talvez a gente tenha que reduzir para 20%. Os ingressos já estão todos vendidos, então a gente vai devolver o dinheiro. A gente achou estranho e fomos para lá. Quando a gente chegou em Amsterdã para fazer a conexão, tocou um telefone, era a pessoa que trabalhava comigo dizendo assim “Flora, parece que esse negócio aí está realmente sério... É um vírus, corona, e vai ter só 50% da lotação”. Eu falei: tá bom. Entramos no avião e fomos para lá. Quando a gente chegou lá, o produtor falou que não ia ter mais o show. Porque 100% da lotação foi proibida, o Ministério da Saúde de lá fechou o teatro, e vocês vão ficar presos em um hotel. Então nós ficamos 4 dias presos num hotel, a gente conheceu a COVID-19 assim, presos num hotel, falando por telefone, não entendendo nada na televisão dinamarquesa. A gente colocava em canais americanos para entender o que estava se passando. Então foi assim que a COVID-19 chegou para a gente, já chegou no supetão. E a Preta ligando dizendo: peguei COVID-19. Então foi muito tenso... A gente fora do Brasil... Quando a gente voltou, a gente ficou em casa em Copacabana, eu, o Gil, a Nara, a primeira filha, e a Flor, a filha da Bela. Depois a gente foi para Araras, a nossa casa de Araras e a família toda foi pra lá. Então foi um convívio intenso. Porque aí misturou todos os filhos, de mães diferentes, os netos, bisneta, netinha da Preta, todo mundo. Foi uma delícia. Porque a gente tinha o desejo de conviver, e na vida corrida antes da COVID-19 a gente não tinha. A gente tentava marcar um sábado para almoçar em casa... A gente não tinha Zoom, não sabia de nada disso que estava acontecendo, nada disso que hoje a gente se adaptou a não viajar e poder sentar no computador e ficar em casa como se você estivesse apresentando Jornal Nacional. Você põe uma camisetinha, porque a pessoa acha que você está arrumada e aí você vai fazer sua vida. Então a gente teve muito convívio. Nós filmamos uma série para a Amazon. A primeira temporada são 5 episódios, e ela vai ser exibida, ela é global, acho que 200 e tantos idiomas, e vai ser exibida no final de junho desse ano. Começa na Amazon, vai ser pertinho do aniversário do Gil. Se não for nos 26, nos 80 anos, vai começar em 25 ou 27, eles ainda tão vendo exatamente qual dia eles irão fazer a estreia. Agora nós vamos para a Europa fazer a turnê em junho e aí a gente filma a segunda temporada. Então enquanto estiver passando a primeira a gente vai estar filmando a segunda. Então a família está muito assim.

Se a gente olhar para o retrovisor, há um ano, a gente percebe uma mudança muito grande no formato da pandemia. O avanço da vacinação pôde permitir o convívio social novamente com regras e com cuidados. Como você vê esse movimento importante pela vacina e também o negacionismo que tem em torno do assunto?

O movimento pela vacina... Eu carrego a bandeira dá vacina. Outro dia eu estava ali no Pirajá, fui visitar o Alberto Pitta lá do Cortejo Afro e a fantasia que ele está fazendo para esse ano, porque não tem o carnaval, mas ele vai fazer toda segunda na praça Tieta, e é sobra a vacina. É viva CoronaVac, viva Pfizer, viva Janssen, viva AstraZeneca. E eu falei: nossa, que ótimo, é uma fantasia de vacina. E aí ele mandou a roupa para cá hoje. E os negacionistas eu não compreendo, eu não consigo enxergar, eu não consigo alcançar, não consigo. Existe esse mito de que a vacina... Primeiro ia virar jacaré, depois você vai viver dois anos e vai morrer, que é um experimento, a Pfizer tem isso, tem aquilo, a CoronaVac não funciona. Eu não consigo, eu acho pequeno demais, não dá. O mundo morrendo e as pessoas “ah, eu não vou tomar a vacina, porque a vacina é um experimento”. Pessoal não toma a vacina, mas sabe o que eles fazem? Eles comem catchup que não sabem como é feito, comem margarina, que eles não têm ideia do que tem dentro. Outro dia eu estava falando com a Bela, engraçado isso. As pessoas não tomam vacina, mas comem linguiça. Comem salsicha. Uma pessoa que come salsicha não pode falar que a vacina é um experimento. O que tem dentro de uma salsicha, gente? Nada contra salsicha. Mas não tem escrito o que tem dentro da salsicha. Então eu acho esquisitíssimo a pessoa dizendo que tem medo de tomar a vacina, que a vacina vai fazer mal, e come churrasquinho de gato da esquina no carnaval da Bahia.

De que maneira você acredita que as inovações tecnológicas e as novas formas de consumo vão impactar ou já estão impactando no setor cultural, no cinema, nas artes, no entretenimento, e como se reinventar nesse momento de pandemia ?

Eu acho que a reinvenção é essa, é tentar usar a criatividade e conseguir fazer alguma coisa. O Pitta, por exemplo, esse é um exemplo claro que eu vi anteontem. Ele vai fazer um carnaval? Vai. Ele vai vender para mil pessoas, obrigatório uso de máscaras, ele fica ali naquela praça Tieta, o palco fica lá longe, as pessoas ficam com uma certa distância, mas as pessoas estão ali de máscara. Então é uma reinvenção. Quando é que ele ia fazer isso? Ele não ia querer botar o bloco dele na rua. Então ele precisa pagar costureira, precisa ter um dinheiro, precisa comer, então está lá vendendo o negócio dele. Outros artistas que eu tenho visto aqui vão fazer lives. É uma outra maneira. Claro que nada chega perto de uma multidão na frente do palco te aplaudindo. Uma hora tomara que chegue isso. A gente vai se adaptar a isso e vai ter que se reinventar. Eu é que vou ficar quieta. Vou fazer uma feijoada, mas na minha casa.

O Gil foi ministro da cultura e atuou muito para fortalecer o setor cultural, fortalecer a Lei Rouanet. Como você vê as ações do Governo Federal, os ataques ao setor cultural do Brasil hoje?

Eu acho que ele não tem a menor aptidão... O Governo Federal não gosta de cultura e não quer apoiar. Tomou birra. Para ele a gente é um incômodo. É um governo amargo. Eles não têm a sensibilidade para a cultura. Não interessa a cultura para eles. “Tá ok?” é o que interessa para ele, só isso. Não tem interesse. Então como é que eles vão poder investir em qualquer coisa, ou olhar com um pouco mais atenção, carinho, responsabilidade para alguma coisa se eles não têm interesse? É como você pegar uma pessoa que só come carne todos os dias e levar para um restaurante vegano. Sem interesse nenhum de conhecer aquilo. Não quer, já está contra, um negócio chato. Não quer. Mas agora o interesse virou uma chacota de que as pessoas que não entendem também, os menos informados, eles acham que a Lei Rouanet... “Ah, acabou a mamata, acabou a mamata”. Que mamata? Qual a mamata? Quem é que ia lá bater na porta “me dá aqui não sei quanto”... Não, não tem mamata. A Lei Rouanet não é mamata. Você começa com a Lei Rouanet, quando você aprova um projeto na lei, você começa com um grande desafio. Você aprova um projeto na lei de R$100 mil, você fala “bom, estou apta a captar R$100 mil, mas quem vai me dar R$100 mil?”. Aí você tem que botar seu projeto embaixo do braço, e ficar batendo na porta, explicar para alguns departamentos de marketing o que é a Lei Rouanet, porque tem alguns não trabalham com a Lei, só com recursos próprios. Depois que você explica aquilo, eles vão te patrocinar com algum dinheiro, você tem que prestar uma conta enorme. Então é um trabalho. É muito mais simples, mais prático você bater na porta de uma empresa, de uma montadora, de um banco, e falar: “olha, vou fazer um projeto assim e custa R$100 mil, você me dá? Quer ser meu patrocinador? Eu te dou isso em troca, em contrapartida, vou ativar sua marca não sei aonde, te dou uma nota fiscal, pago seus encargos, e você vai aparecer no meu evento”. Isso está ótimo. Mas a Lei Rouanet faz com que a empresa patrocinadora possa descontar esse valor do imposto a pagar. Então isso dava um impulso para que o patrocinador ajudasse o proponente, o produtor. Então é muito trabalhoso. E os desinformados, claro, as fake news, “ah, acabou a mamata, agora eu quero ver”. Eu estou até hoje perguntando qual foi a mamata. Qual a mamata que existiu? Não tem mamata. A Lei Rouanet é uma lei que existiu e foi feita para ser usada. Não é uma lei escondida. É uma lei federal. Todo mundo pode usar. Acho que o governo federal não gosta da gente. Da classe artística. Pelo menos de uma maioria.

Para você, o que a população brasileira está carente de encontrar num governante, num líder? Quais devem ser as prioridades do próximo presidente da República?

Eu acho que saúde e educação andam juntas. Criança na escola, leitura, merenda escolar boa. Porque aí você consegue refletir aquilo na saúde. Não adianta você colocar merenda escolar, comidas que depois vão trazer um diabetes. Eu acho que a educação, a saúde e a cultura juntas nesse sentido. A saúde você consegue gerar multiplicador quando você tem uma base de educação e uma base de informação. Imagina as crianças na escola municipal, estadual... Sabe o que eu também acho? Já que a gente está falando de escola. Pra você ser governante hoje, você quer ser governador, ministro, vereador, deputado? Claro que isso é utopia, não vai acontecer nunca, mas eu acho que um governante deveria ter um filho na escola pública. Você quer ser governador? Quer ser prefeito? Você tem um filho, neto? Coloca numa escola municipal. Coloca numa escola estadual. Para sentir, para ver como é. Não é como castigo não, não é isso. É colocar para entender no dia a dia como é que funciona. Então, respondendo a sua pergunta, o que você acha do governo, a prioridade pra mim, é saúde e educação.

Para finalizar, vamos falar de coisa boa? Vamos falar do retorno de Gil aos palcos brasileiro, está tudo pronto para o retorno dele?

Está. Ele cancelou um show que seria em fevereiro, teria sido semana passada. Ele cancelou e agora acho que está certo dia 29 de abril. Tomara que a gente consiga fazer. Aí a gente faz esse show e depois ele faz alguns outros poucos, mas o show mesmo da turnê ele vai fazer agora na Europa saindo do Brasil em meados de junho, aí faz lá de novo. Mas aqui ele vai estrear, vai inaugurar aqui em Salvador na Concha Acústica em 29 de abril. Espero todos vocês lá.

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Tags:

entrevista, Flora Gil

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