Alexandre Aleluia não descarta mudar de partido para eleições de 2024

O vereador Alexandre Aleluia (PL) confessou, nesta segunda-feira, 11, que a sigla ainda não definiu como caminhará nas eleições majoritárias de Salvador em 2024, isto é, se apoiará a pretensa reeleição de Bruno Reis (UB) ou se lançará uma candidatura própria, sendo João Roma, o candidato sigla. De acordo com o parlamentar, a falta de definição do partido pode ser um dos fatores que pode influenciar em sua eventual troca de partido.

"Agora, realmente há uma indefinição clara hoje do caminho que o partido seguirá em 2024 na eleição majoritária, e se eu falasse que isso não influencia nas minhas decisões como político eu estaria mentindo. Mas, eu tenho que aguardar e ver para onde o partido será conduzido nos próximos meses", afirmou o vereador ao Portal A TARDE, após a suspensão da 60ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador (CMS), por falta de quórum.

O Partido Liberal (PL) na Bahia, comandado pelo ex-deputado João Roma, vem acumulando críticas dos correligionários. A vice-presidente da sigla, por exemplo, Dra. Raíssa cogita se desfiliar da legenda para concorrer as eleições municipais de Porto Seguro. Questionado se corrobora com as insatisfações dos membros da legenda, Aleluia (PL) afirmou que "desconhece" o possível racha da sigla.

"Eu não tenho conhecimento assim dessa insatisfação. Não sei do que se trata", pontuou. Ao falar sobre a ex-candidata ao Senado, o vereador considerou "legítimo" a possibilidade de Dr. Raíssa mudar de sigla e lamentou.

"Realmente, o único caminho da política para ela é esse. Não vejo problemas. Não sei os detalhes da relação dela com o João Roma. Mas eu respeito muito a doutora Raíssa, ela teve uma boa votação nas últimas eleições pro Senado, e é uma pena essa indisposição com o partido. Ela é sem dúvidas é um grande quadro", contou.

Até o momento, o PL já lançou três candidatos nos municípios de Itabuna, Luís Eduardo Magalhães e Teixeira de Freitas. A sigla bolsonarista estar prestes a lançar candidatos em Barreiras e Alagoinhas. Em Salvador, no entanto, ainda não há um encaminhamento sobre o assunto e nem definição de data para reunião dos correligionários para debater o tema, conforme revelou Aleluia.

"Não me falaram de nenhuma reunião a respeito disso, mas é um apelo que eu faço, realmente é necessário que haja uma definição".