OCUPAÇÃO
Diego Castro defende ocupação da ALBA por trabalhadores da Segurança
Policiais civis querem reposição de perdas inflacionárias dos últimos anos
Por Leo Moreira e Lula Bonfim

Diversos representantes de segmentos de trabalhadores da Segurança Pública no estado da Bahia estão reunidos, nesta segunda-feira, 8, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) para protestar contra a proposta de reajuste salarial feita pelo governo do estado, que seria de 4%. As categorias reclamam que o projeto de lei governista não repõe as perdas inflacionárias dos servidores nos últimos anos.
A “ocupação”, como está sendo chamado o ato, tem a participação de investigadores, escrivães, peritos, bombeiros, policiais militares e agentes penitenciários — que também cobram a regulamentação da Polícia Penal no estado. O deputado estadual Diego Castro (PL) está presente na ocupação, defendendo a pauta desses trabalhadores.
“Vamos expressar o total repúdio, o total descontentamento com a forma que o governo olhou para alterar a estrutura remuneratório, esse aumento para esses agentes. 4% é um aumento pífio e não corresponde a toda a defasagem salarial ocasionada pela inflação. A gente esperaria algo muito além disso, em torno de 9%, e este ato de hoje vai representar isso”, declarou Castro.
A principal reclamação feita pelo bolsonarista é a falta de diálogo do governo de Jerônimo Rodrigues (PT) sobre uma pauta tão importante quanto o reajuste salarial. Segundo o parlamentar, é preciso cuidar melhor da questão remuneratória, para que a Bahia consiga enfrentar seus problemas de Segurança Pública.
“Não se pode chegar a um denominador comum com um debate superficial, de maneira nenhuma. Quero deixar claro: aqui ninguém está querendo criar tumulto. O que nós estamos querendo aqui é efetivar de fato a participação popular e a participação das categorias, que sabem como ninguém o dia-a-dia de cada um desses agentes de segurança. A gente sabe que o grande gargalo hoje da Bahia é a Segurança Pública. E não se faz uma Segurança Pública de qualidade sem olhar primeiro para a questão salarial, remuneratória”, disse Diego.
“Não queremos travar nada, mas queremos que o debate seja olhado com carinho, com cautela, e estas pessoas aqui tenham suas vozes escutadas e que o governo, de fato, abra um canal de diálogo para ouvir os questionamentos das categorias e abraçar a reposição devida”, concluiu.
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