Presidente da UPB fala sobre desafios dos primeiros 60 dias no cargo

O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), o prefeito de Belo Campo, Quinho (PSD), falou ao Portal A ATARDE sobre os primeiros desafios que tem enfrentado nos seus dois primeiros meses à frente da entidade. Ele participa da coletiva de filiação do ex-deputado federal Ronaldo Carletto no Avante.

“São sessenta dias efetivamente de muito trabalho. Já avançamos em diversas pautas, entre elas, a mais importante é a mais importante do municipalismo brasileiro, que é a da redução da alíquota de INSS, que tá caminhando, já tem relator: Vanderlan Cardoso [PSD-GO], com o com autoria do senador Jaques Wagner [PT-BA], a gente tá cheio de expectativa pra ver a possibilidade de que seja pautada aí já na nos nas próximas semanas. Acredito muito que nós vamos sair vitoriosos dessa demanda importante”, aponta Quinho.

O prefeito fez uma crítica à portaria divulgada na sexta-feira, 12, pelo Ministério da Saúde que define a divisão dos recursos entre os entes federativos, União, estados e municípios para o custeio do piso salarial dos profissionais de enfermagem.

“Nós fomos surpreendidos ontem com a portaria que não condiz com a realidade baseado na RAIS [Relação Anual de Informações Sociais] de 2021, que definitivamente não temos condição de aceitar. Será a quebradeira total dos municípios”, alerta o líder da UPB da Bahia.

Uma outra questão apontada pelo prefeito é a discussão acerca do repasse de verbas da União para o financiamento do transporte público nos municípios baianos, como os da Região Metropolitana de Salvador.

“Já tivemos uma conversa com Moema [Gramacho], com alguns alguns prefeitos. Com Bruno Reis em especial não, mas nós estamos acompanhando. É claro que isso afeta as maiores cidades, mas a UPB tem acompanhado, viabilizando aí ações importantes com o Governo Federal pra ver se consegue um financiamento melhor nessa questão que está inviabilizando as ações dos municípios no que tange ao transporte”.