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Robinson comenta apoio de Wagner à sua pré-candidatura: “tem impacto”

Pré-candidato petista recebeu apoio de Wagner em evento do partido no último sábado

Publicado terça-feira, 31 de outubro de 2023 às 13:35 h | Autor: Lula Bonfim
Robinson Almeida deu entrevista exclusiva ao portal A TARDE nesta terça-feira
Robinson Almeida deu entrevista exclusiva ao portal A TARDE nesta terça-feira -

O deputado estadual Robinson Almeida (PT) exaltou nesta terça-feira, 31, o apoio que o senador Jaques Wagner (PT) anunciou no sábado, 28, à sua pré-candidatura a prefeito de Salvador. De acordo com ele, ter o representante petista no Senado como cabo eleitoral gera uma repercussão positiva em torno de seu nome para as eleições de 2024.

“Wagner, junto com Rui, Jerônimo e Otto, é um dos principais líderes do nosso projeto. A fala de Wagner tem muito peso. Porque ele foi o primeiro, em 2006, com sua vitória, a organizar o grupo. Foi ele quem indicou Rui para a sucessão, foi ele quem convidou Otto para vir para o grupo. Então Wagner é entendido como um presidente de honra do grupo e a sua fala tem, realmente, uma repercussão muito grande”, avaliou Robinson, com exclusividade para o portal A TARDE.

Para Robinson, o posicionamento de Wagner pode provocar ainda mais engajamento interno do PT em sua pré-candidatura, devido ao carinho nutrido pela militância petista em relação ao senador, que inaugurou em 2007 uma sequência de administrações do partido à frente do estado da Bahia.

“O PT tem por Wagner um respeito imenso, por tudo que ele fez, por todas as apostas que ele fez e por sua identificação partidária”, disse Robinson.

O pré-candidato à prefeitura de Salvador também minimizou o burburinho de que o posicionamento de Wagner tenha causado incômodo na base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo ele, a escolha do Senador por uma candidatura do seu partido é natural e não significa martelo batido em relação ao nome a ser apoiado pelo governo do estado.

“Foi com muita alegria que nós recebemos a sua primeira manifestação pública. Primeiro, ele reconhece que o conjunto da base tem que ter um candidato único, que pode ser do PT, mas pode ser também de outro partido. E, no jogo democrático, ele afirma uma preferência para que seja do partido [PT]. Isso não significa que seja uma determinação, mas a palavra dele tem um impacto, tem uma repercussão”, reafirmou o petista.

“Eu preciso agora também do aval de outros partidos e a manifestação do governador Jerônimo, que é o líder na definição desse processo”, concluiu Robinson.

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