POLÍTICAS PÚBLICAS
Secretário do Trabalho pede a Lula políticas para economia popular
Davidson Maga falou em evento de comemoração aos 20 anos da Rede de Economia Solidária
Por Da Redação

O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Davidson Magalhães (PCdoB), cobrou ao presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), para que o chefe do Executivo dê atenção aos representantes da economia popular e solidária a fim de discutir a construção de políticas públicas para grandes centros urbanos.
O gestor falou nesta quarta-feira, 2, direcionado ao Secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho, que esteve em Salvador para a abertura do encontro nacional em comemoração aos 20 anos da Rede de Economia Solidária, que acontece até esta sexta-feira, 4, no Instituto Anísio Teixeira, em Salvador.
Cerca de 370 gestores de 21 estados estão reunidos para discutir o tema da economia solidária e popular. A Bahia é uma referência no setor, com políticas públicas sólidas, motivo pelo qual o coletivo escolheu comemorar 20 anos de existência no estado.
Já os grandes centros urbanos não dispõem de políticas públicas concretas para a economia popular, segundo o secretário. Somente na Bahia são cerca de 1,5 milhão de pessoas vivendo da economia popular.
“O grande gargalo, que esse é o grande desafio, o avanço que temos que ter nesse governo atual, do presidente Lula, é avançar para a economia popular e solidária urbana. Essa economia popular e solidária urbana não tem política”, disse o secretário. No país, o mercado formal de trabalho, com carteira assinada, não é uma realidade para a maioria das pessoas nos grandes centros. “Nós temos uma economia que se chama de informal, mas isso esconde o que está atrás da informalidade. E nós precisamos avançar para políticas públicas para essa área urbana”, disse o secretário.
E mandou o recado para o presidente Lula. “É muito importante que a economia popular e solidária tenha inclusive um encontro com o nosso presidente [Lula] para que ele entenda, para que ele veja esse desafio dos grandes centros urbanos, que é necessário que esse documento avance para propostas concretas (...).Gilberto, leve esse recado aí [para o presidente], vamos construir essa agenda, que essa é a grande agenda que nós precisamos ter com o nosso presidente”.
O apelo do gestor baiano acontece no momento em que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, na última terça-feira, 1º, proposta que inclui os projetos de economia solidária entre os programas de desenvolvimento passíveis de financiamento pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes