INTERNACIONAL
BID mantém candidato indicado pelo governo Bolsonaro
Banco Interamericano de Desenvolvimento não vai adiar eleição para presidência da entidade, como queria Lula
Apesar dos esforços da equipe do governo Lula (PT) em tentar adiar a eleição para presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e apresentar um novo candidato brasileiro, a indicação feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, será mantida. Assim, o ex-presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, vai concorrer ao cargo no próximo dia 20. Ele foi escolhido às vésperas do segundo turno das eleições no Brasil.
Após a vitória de Lula nas urnas, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, enviou uma carta à secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, e aos governos de Chile, Colômbia e Argentina solicitando o adiamento do pleito para trocar a indicação por alguém da confiança do novo governo. Mas o pedido não foi aceito.
Segundo fontes ligadas ao PT, o partido estaria inclinado a indicar o economista André Lara Resende. Agora, vai precisar mudar os planos. Além de Ilan Goldfajn (Brasil), concorrem à presidência do BID: Cecilia Todesca Bocco (Argentina), Gerard Johnson (Trindade e Tobago), Gerardo Esquivel Hernández (México) e Nicolás Eyzaguirre Guzmán (Chile).
Todos serão sabatinados neste domingo, 13, pelos chamados "governadores" do BID, geralmente secretários da Economia ou da Fazenda dos países membros.
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