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Após quatro meses de governo, Ciro dispara críticas a Lula e a Haddad

Ex-ministro fez palestra a estudantes de Direito da Universidade de Lisboa

Publicado sexta-feira, 12 de maio de 2023 às 21:15 h | Autor: Da Redação
Com críticas, Ciro diz que pretende auxiliar o governo Lula
Com críticas, Ciro diz que pretende auxiliar o governo Lula -

Após quatro meses desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro Ciro Gomes retomou sua participação em um evento público nesta sexta-feira, 12. Durante um discurso direcionado aos estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, o político do PDT afirmou que Lula é o "responsável pelo avanço do reacionarismo no Brasil" e criticou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmando que ele está "entregue aos interesses dos bancos". Essa é a primeira vez que Ciro Gomes faz uma avaliação do novo governo petista.

“O Lula nunca quis mudar, não tem compromisso com a mudança do Brasil, é o responsável pelo reacionarismo dominante hoje no Brasil. Ganha com isso”, argumentou.

Assim como fez em relação ao governo de Lula, o político do PDT também direcionou críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Por outro lado, ele apontou que Lula não demonstra interesse em substituir Campos Neto no cargo. Além disso, o pedetista criticou Fernando Haddad por indicar o secretário-executivo do Ministério da Fazenda para uma diretoria no Banco Central.

“Esta demissão (do Campos Neto) tem que ser provocada pelo Conselho Monetário Nacional. Quem é? É o governo, é o ministro da Fazenda completamente entregue à banqueirada, que está indicando um banqueiro para direção nova do Banco Central, se chama Galípolo”, defendeu.

Em mais uma crítica direcionada a Haddad, Ciro abordou o novo arcabouço fiscal que está atualmente em análise na Câmara e foi elaborada pelo ministro. “Quero saber se é justo que a gente faça um novo teto de gastos, com o nome arcabouço fiscal, um arrocho absoluto na taxa de inversão. Sabe qual é a taxa de investimento do Brasil hoje? A menor da história. Da União federal remanesce para investimento 0,75 de 1%. E isso significa ao redor de 24 bilhões, que é nada”.

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