VETO PRESIDENCIAL
Coronel afirma que tentará reverter vetos sobre desoneração da folha
"Congresso também tem o direito de derrubar esse veto", diz o senador baiano
Por Da Redação
Aliado do governo Lula (PT), o senador baiano Ângelo Coronel (PSD) afirmou nesta sexta-feira, 24, que tentará reverter o veto presidencial sobre o projeto que desonera a folha de pagamento de 17 setores econômicos e reduz a contribuição para a Previdência Social paga por pequenos municípios.
Nas redes sociais, o congressista classificou como direito da Casa, a tentativa de barrar os vetos encaminhados pelo presidente Lula (PT). Segundo Coronel, a medida impacta em diversos empregos dos principais setores de produtividade do país.
“Da mesma maneira que o presidente da República tem o direito de vetar qualquer projeto aprovado aqui no Congresso, o Congresso também tem o direito de derrubar esse veto. É algo que nós iremos trabalhar para acontecer porque são 17 segmentos da economia que geram 19 milhões de empregos que ficarão prejudicados, bem como 5 mil prefeituras que estão aí à beira da falência com a previdência social muito elevada e com esse projeto ela cai de 20% para 8%”, disse o parlamentar, em vídeo publicado no X, antigo Twitter.
O senador ainda garantiu que irá “trabalhar para derrubar o veto, logo na primeira sessão que tiver antes do final deste ano”. A próxima sessão do Senado acontece na próxima terça-feira, 28.
Os 17 setores afetados com o veto são: confecção e vestuário; calçados; construção civil; call center; comunicação; empresas de construção e obras de infraestrutura; couro; fabricação de veículos e carroçarias; máquinas e equipamentos; proteína animal; têxtil; tecnologia da informação (TI); tecnologia de comunicação (TIC); projeto de circuitos integrados; transporte metroferroviário de passageiros; transporte rodoviário coletivo; e transporte rodoviário de cargas.
A ação do presidente Lula (PT) sobre a pauta ainda foi considerada como uma vitória do Ministério da Fazenda, comandada pelo ministro Fernando Haddad, que vem tentando cumprir uma meta de déficit zero em 2024.
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